terça-feira, novembro 22, 2005

Viva o Dia da Música!!!!

Hoje é o dia da música, data escolhida por ser dia de Santa Cecilia, padroeira dos músicos, então o blog não poderia estar de fora dessa homenagem...
Resolvi prestar essa homenagem representando toda a classe artistica, com dois cantores aqui de Recife que tive a honra de estar em shows deles nesse final de semana passado...
Geraldo Maia e Lucinha Guerra, essa falada a alguns dias aqui no blog, fizeram dois shows intimistas que emocionaram a quem teve o privilegio de assistir...
Eles agora estão se preparando para participar da montagem do Baile do Menino Deus no Marco Zero no final do ano aqui em Recife...
Geraldo faz dois shows esse final de semana, um no Teatro Capiba no Sesc Casa Amarela no sábado e no domingo na Livraria Cultura, não percam vale a pena irem assistir...
As músicas de hoje são do repertório deles, a priemira foi cantada por ambos nesses shows e a segunda foi gravada por Geraldo no seu primeiro disco e por Lucinha na sua fita demo:


Maria, Mariazinha
(Aloisio Ventura)
No velho cais dourado, esquirondo
Onde ela sambou, esquirondo
Seu lindo requebrado, esquirondo
Meu coração parou
Sambando, esquirondo
Eu vi a moreninha, esquirondo
Batendo as tamanquinhas, esquirondo
E eu maravilhado...láia, láia, láia
Sambando...
Numa tarde linda
Eu me lembro aindado velho cais dourado
Sambando, esquirondo
Eu vi a moreninha, esquirondo
Batendo as tamanquinhas, esquirondo
E eu maravilhado...láia, láia, láia
Sambando, esquirondo...
E eu maravilhado
Com seu requebrado
Quis sambar também
Ai linda moreninha
Tu serás só minha
Tu serás meu bem
A noite foi caindo
Lá no céu surgindo
Uma estrela brilhou
A linda moreninha
Foi se requebrando
E se retirou
Maria, mariazinha...iáiái
Maria, maria satisfeito o seu desejo
Eu até te dou razão
Eu tenho dado o meu amor
A outras mas não dou meu coração
Meu coração eu não dou
Porque não posso arrancar
Arrancando eu sei que morro
E morrendo eu não posso amar
Rosa
(Pixinguinha / Otávio de Souza)
Tu és divina e graciosa, estátua majestosa
Do amor, por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor de mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração, junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz do arfante peito teu
Tu és a forma ideal, estátua magistral
Oh alma perenal do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela, és mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza
Perdão se ouso confessar-te, eu hei de sempre amar-te
Oh flor, meu peito não resiste
Oh meu Deus, o quanto é triste
A incerteza de um amor que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia ao pé do altar
Jurar aos pés do Onipotente em preces comoventes
De dor, e receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer de todo fenecer
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem