sexta-feira, dezembro 15, 2006

Adeus ao Mestre


Hoje estou vindo aqui para homenagear um dos grandes compositores da música brasileira...
Grande Sivuca, artista que sempre admirei...
Não vou falar mais, para conhecer um pouco mais da obra desse gênio cliquem no titulo e entrem no site oficial, e agora vou fazer a homenagem colocando duas de suas obras primas que irão ficar eternizadas!!!!!

João E Maria
(Sivuca/Chico Buarque)
Agora eu era herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cawboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
Ensaiava um rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juíz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que fiz coroar
Era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu peão
Seu bicho preferido
Vem me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que faz de conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você
Sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim

Feira De Mangaio
(Sivuca/ Glorinha Gadelha)
Fumo de rolo, arreio de cangalha
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Bolo de milho, broa e cocada
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pé de moleque, alecrim, canela
Moleque sai daqui me deixa trabalhar
E Zé saiu correndo pra feira dos pássaros
E foi pássaro voando pra todo lugar
Tinha uma vendinha no canto da rua, onde o mangaieiro
ia se animar
Tomar uma bicada com lambú assado, e olhar pra Maria
do Joá
Tinha uma vendinha no canto da rua, onde o mangaieiro
ia se animar
Tomar uma bicada com lambú assado, e olhar pra Maria
do Joá
Cabresto de cavalo e rabichola
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Farinha, rapadura e graviola
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pavio de candeeiro, panela de barro
Menino vou me embora, tenho que voltar
Xaxar o meu roçado que nem boi de carro
Alpargata de arrasto não quer me levar
Porque tem um Sanfoneiro no canto da rua, fazendo
floreio pra gente dançar
Tem Zefa de Purcina fazendo renda, e o ronco do fole
sem parar
Porque tem um Sanfoneiro no canto da rua, fazendo
floreio pra gente dançar
Tem Zefa de Purcina fazendo renda, e o ronco do fole
sem parar
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem