Hoje eu queria falar de um grande amigo que faz um forró com sua banda que bota todo mundo para dançar:
Geraldo Lins
Ele atualmente é o vocalista da banda Quenga de Coco que faz um forró muito interessante reverenciando os grandes mestres da música regional.
Geraldo Lins tem um trabalho que merece destaque, pois enaltece a cultura regional com Maracatus, Frevos, Cirandas e todos os ritmos deste nordeste maravilhoso.
Ele começou no final da década de 80 com a banda Flor da Pele, formada por amigos do Colégio Nóbrega onde estudava e também participou do MPB UNICAP, grupo que faz um resgate da música brasileira.
A sua discografia é formada por um disco solo e quatro discos com a Quenga de Coco:
Geraldo Lins 1998
Amor de Sertão - Quenga de Coco
Forrofiando - Quenga de Coco
Forrozando – Quenga de Coco dividido com Quinteto Violado e Trio Matulão
Xote Escondido – Quenga de Coco ”
Antes que eu esqueça, em pleno São João nasceu Maria
, sua filha com Luciana
que já nasceu forrozeira como os pais.
Salve Geraldinho Lins!!
Para homenagear Geraldinho e sua família:
Amor do Sertão
(Geraldo Lins/ Luciano Barros)
Amor do Sertão
Aconteceu comigo
Lá para as bandas da Bahia
Cheirei a menina
Nos seus olhos se via meu futuro, minha sina
Meu pranto rolava como as águas das cascatas
Daí a pouco a viola choraria
Toda a dor que meu peito confrangia
E a saudade da cabloca que saiu em retirada
Igualzim aos Passarim que saíram em revoada
Deixando no sertão uma alma abandonada
Mas deixe está ingratidão
Ao cantar da Patativa outro sol já vai nascer
Vou tirar de minha mente
Vou cantar outro repente, vou tentar te esquecer...
A solidão bateu Asa Branca foi-se embora
Mandacaru secou, está chegando minha hora
Minha vida agora é noite, já não vejo mais a aurora
Tudo pro causa da cabloca que nasceu lá no sertão
Tomando minha vida e também meu coração
Me prometendo muito amor, mas me trocou por outro João
Danou-se um Coração
(Geraldo Lins/ Luciano Barros/ Adriano Barros)
Fiz esse xote para lhe dizer
Tô com saudade, gosto de você
Um nó no peito aperta o coração
Que saudade doida lá do meu sertão
Se eu rezava pra acalmar minha agonia
E essa reza acabava em cantoria
Atravessando os confins do pensamento
Pedia a Deus para chegar logo o momento
De te encontrar com um sorriso de alegria
Quando eu voltasse lá pras bandas da Bahia
A ingratidão eu esqueci por essa estrada
A solidão foi companheira inseparada
Tu tavas longe a saudade me doía
Valei-me Deus, nunca esqueci daquele dia
Eita danou-se, danou-se um coração
Coração tá magoado, coração tá passarinho
Coração tá avoado, procurando o seu ninho
Um abraço:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem
Meu Recife
Há 13 anos