sábado, maio 14, 2005

O Grande Compositor de Novo


O Homem que tem a Felicidade

Dois dias para homenagear um dos maiores compositores brasileiros...
Novamente no titulo tem o link para o site oficial dele...
E mais quatro músicas da sua obra:


Felicidade
(Lupicínio Rodrigues)
Felicidade foi embora
E a saudade do meu peito inda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque eu sei que a falsidade não vigora
A minha casa fica lá detrás do mundo
Onde eu vou em um segundo
Quando começo a cantar
O pensamento parece uma coisa à toa
Mas como é que a gente voa
Quando começa a pensar
Se Acaso Você Chegasse
(Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins)
Se acaso você chegasse
No meu chateau e encontrasse
Aquela mulher que você gostou
Será que tinha coragem
De trocar nossa amizade
Por ela que já lhe abandonou?
Eu falo porque essa dona
Já mora no meu barraco
À beira de um regato
E de um bosque em flor
De dia me lava a roupa
De noite me beija a boca
E assim nós vamos vivendo de amor
Se é Verdade
(Lupicínio Rodrigues)
Se é verdade
O que você vem me dizer
Se é mesmo certo
Que ela vem me procurar
Então me diga
À quem devo agradecer
Depois que fiz
Tantas promessas
Pro meu bem
Não me deixar
No desespero
De perder o meu amor
Naquela ânsia
Sem saber o que fazer
A todos os santos
Que encontrei me ajoelhei
E implorei que ele voltasse
Para eu não morrer
A precipitação
Neste momento de amargor
Só pode trazer coisas
Como aqui me aconteceu
Naquele desespero
De perder o meu amor
Ofereci até um coração
Que não é meu
Agora se é verdade
O que você vem me dizer
Que a dona do meu ser
E da minha alma vai voltar
Oh! Deus esse bom Deus
Por certo há de compreender
E com certeza vai me perdoar
Vingança
(Lupicínio Rodrigues)
Eu gostei tanto, tanto quando me contaram
Que lhe encontraram chorando e bebendo na mesa de um bar
E que quando os amigos do peito por mim perguntaram
Um soluço cortou sua voz, não lhe deixou falar
Ah, mas eu gostei tanto,
Tanto quando me contaram
Que tive mesmo que fazer esforço
Pra ninguém notar
O remorso talvez seja a causa do seu desespero
Você deve estar bem consciente do que praticou
Me fazer passar essa vergonha com um companheiro
E a vergonha é a herança maior
Que meu pai me deixou
Mas enquanto houver força em meu peito
Eu não quero mais nada
Só vingança, vingança, vingança aos santos clamar
Você há de rolar como as pedras
Que rolam na estrada
Sem ter nunca um cantinho de seu
Pra poder descansar
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

sexta-feira, maio 13, 2005

Um Grande Compositor


O Homem que tem Nervos de Aço

Hoje o blog homenageia um compositor que compôs grandes clássicos da música brasileira...
Não irei falar muito de Lupicinio Rodrigues, para conhecer mais da vida e da obra desse gaúcho, vocês clicam no titulo do post...
Amanhã eu colocarei mais quatro músicas dele para completar a homenagem...
Hoje teremos quatro grandes clássicos dele que são fizeram história na MPB:

Nervos de Aço
(Lupicínio Rodrigues)
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor
Nos braços de um outro qualquer
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço
Que nem um pedaço do seu pode ser
Há pessoas de nervos de aço
Sem sangue nas veias e sem coração
Mas não sei se passando o que eu passo
Talvez não lhes venha qualquer reação
Eu não sei se o que trago no peito
É ciúme, despeito, amizade ou horror
Eu só sei é que quando a vejo
Me dá um desejo de morte ou de dor
Nunca
(Lupicínio Rodrigues)
Nunca
Nem que o mundo caia sobre mim
Nem se Deus mandar nem mesmo assim
As pazes contigo eu faria
Nunca
Quando a gente perde a ilusão
Deve sepultar o coração
Como eu sepultei
Diga à esse moço por favor
Como foi sincero o meu amor
O quanto eu adorei tempos atrás
Saudade
Não esqueça também de dizer
Que é você quem me faz adormecer
Pra que eu viva em paz
Volta
(Lupicínio Rodrigues)
Quantas noites não durmo,
A rolar-me na cama
A sentir tanta coisa
Que a gente não pode explicar
Quando ama
O calor das cobertas
Não me aquece direito
Não há nada no mundo
Que possa afastar
Esse frio do meu peito.
Volta,
Vem viver outra vez ao meu lado,
Não consigo dormir sem teu braço,
Pois meu corpo está acostumado...
Esses moços, pobre moços
(Lupicínio Rodrigues)
Esses moços, pobres moços
Ah! se soubessem o que eu sei
Não amavam, não passavam, aquilo que eu já passei
Por meus olhos, por meus sonhos
Por meu sangue, tudo enfim
É que eu peço a esses moços que acreditem em mim
Se eles julgam que a um lindo futuro
Só o amor nesta vida conduz
Saibam que deixam o céu por ser escuro
E vão ao inferno, a procura de luz
Eu também tive, nos meus belos dias
Esta mania que muito me custou
Pois só as mágoas que eu trago hoje em dia
E estas rugas que o amor me deixou
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

quinta-feira, maio 12, 2005

Um Senhor que Está em Recife Hoje


Esse Cara é Atômico

O cara que homenageio hoje é um daqueles famosos ou ame-o ou odei-o, é um dos ícones da época do tropicalismo...
O Jorge Mautner é um dos poetas marginais, mas que é um compositor excelente com grandes clássicos da música brasileira...
Sem falar muito, pois vocês podem conhecer mais dele entrando num site que fala sobre sua carreira, clicando no titulo...
Lembrando que hoje temos show dele aqui em Recife no Projeto Seis e Meia no Teatro do Parque...
Só vou colocar dois exemplos da sua obra, que foram gravadas por Chico Science e Gilberto Gil a primeira e a segunda tem uma gravação definitiva por Zé Ramalho:

Maracatu Atômico
(Jorge Mautner)
Ana ama eu,
Ana ama eu
Atrás do arranha-céu, tem o céu, tem o céu
E depois tem outro céu, sem estrelas
Em cima do guarda-chuva tem a chuva, tem a chuva
Que tem gotas tão lindas, que até dá vontade de comê-las
Ana ama eu,
Ana ama eu
No meio da couve-flor tem a flor, tem a flor
Que além de ser uma flor tem sabor...ôô
Dentro do porta-luvas tem a luva, tem a luva
Que alguém de unhas negras, e tão afiadas, se esqueceu de pôr
Ana ama eu,
Ana ama eu
No fundo pára-raio, tem o raio, tem o raio
Que caiu da nuvem negra do temporal
Todo quadro negro é todo negro, é todo negro
E eu escrevo seu nome nele, só pra demonstrar o meu apego
Ana ama eu,
Ana ama eu
O bico do beija-flor beija a flor, beija a flor
E toda fauna flora grita de amor...ôô
Quem segura o porte estandarte tem arte, tem arte
E aqui passa com raça, eletrônico maracatú atômico

Orquídea Negra
(Jorge Mautner)
Você é a orquídea negra
Que brotou da máquina selvagem
Que o anjo do impossível plantou como nova paisagem
Você é a dor do dia a dia
Você é a dor da noite a noite
Você é a flor da agonia
A chibata, o chicote o açoite
Lá fora ecoa a ventania
E ventos arrastam vendavais
Do que foi, do que seria mais do que nunca volta jamais!
Parece até a própria tragédia grega
Da mais profunda melancolia
Parece a bandeira negra
Da loucura e da pirataria
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem
Olinda tem que ser eleita para ser a Capital Cultural do Brasil

quarta-feira, maio 11, 2005

Uma Dupla que Encaixou Perfeitamente


Mais um Disco que Une Dois Ícones da MPB
Hoje é o dia de um show maravilhoso que teremos aqui em Recife, o lançamento do disco que Bethânia fez em homenagem a Vinicius de Moraes...
Tive a oportunidade de escutar o disco e considero ele uma obra prima, tanto pelo repertório escolhido quanto pela bela voz dessa baiana...
O show ocorre hoje e quinta feira no Teatro Guararapes e quem puder ir não percam, pois vale muito a pena...
No titulo tem a página do disco no site da gravadora...
Hoje é o dia de aniversário da minha grande amiga-irmã Cris Pessoa que já foi homenageada aqui no blog e eu dedico esse post a ela...
As músicas de hoje são os clássicos do poetinha interpretados de uma forma emocionante por Bethânia:
Tarde em Itapuã
Vinicius de Moraes / Toquinho
Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
A Felicidade
Vinicius de Moraes / Antonio Carlos Jobim
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor
A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem
Gente Humilde
Vinicius de Moraes / Chico Buarque / Garoto
Tem certos dias em que eu penso em minha gente
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente
Como um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem vindo de trem de algum lugar
E aí me dá uma inveja dessa gente
Que vai em frente sem nem ter com que contar
São casas simples, com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima que é um lar
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio peço a Deus por minha gente
É gente humilde, que vontade de chorar
Eu não Existo sem Você
Vinicius de Moraes / Antonio Carlos Jobim
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem
Escolham Olinda a Capital Cultural do Brasil

terça-feira, maio 10, 2005

A Cidade que Deve ser a Capital Cultural do Brasil


Olinda Capital Cultural do Brasil


Esse ano será escolhida a capital cultural do Brasil e estou defendendo a escolha de Olinda que está pleiteando ter esse reconhecimento...
Quem tem um carnaval eclético com vários ritmos buscando sempre a liberdade dos foliões, que descem as ladeiras com uma alegria não vista em nenhum outro lugar...
Espero que o governo federal tenha sensibilidade e dê esse titulo para uma cidade em que você encontra Maracatu, Frevo, Ciranda, Coco de Roda, Afoxé, Mangue e tantos outros que encantam todos que a visitam...
Com quatro músicas que são verdadeiras clássicos, sobre essa cidade que todos devem vir conhecer, presto uma homenagem e espero que todos lutem para essa conquista:


Olinda
(Alceu Valença)
Olinda
Tens a paz dos mosteiros da Índia
Tu és linda
Prá mim és ainda
Minha mulher
Calada
O silêncio rompe a madrugada
Já não somos aflitos nem nada
Minha mulher
Tu voltas
Entre frutas, verão e tu voltas
Abriremos janelas e portas
Minha mulher
Olinda...
Hino do Elefante de Olinda
(Clídio Nigro / Clóvis Vieira)
Ao som dos clarins de Momo
O povo aclama com todo ardor,
O Elefante exaltando as suas tradições.
E também seu esplendor.
Olinda, este meu canto
Foi inspirado em teu louvor,
Entre confetes, serpentinas
Venho te oferecer com alegria o meu amor.
Olinda, quero cantar a ti esta canção,
Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar,
Faz vibrar meu coração de amor
A sonhar, minha Olinda sem igual,
Salve o teu Carnaval!
Marim Dos Caetés
(Alceu Valença)
Não chore menina bonita
Se Deus quiser
Te vejo na Marim guerreira dos Caetés
De novo pra subir ladeiras
Te dou meus pés
Olinda Marim tão bonita dos Caetés
Vamos embora cabra-cabriola
Tá chegando a hora da gente arribar
Vamos embora já fui caipora
No jogo da sorte sempre dei azar
Vamos embora sei do itinerário
Por ali passamos por aqui passou
Uma "a la ursa" da fita amarela
Abrindo janelas para o nosso amor
Olinda, Cidade Eterna
(Capiba)
Olinda, cidade heróica
Monumento secular da velha geração
Olinda, serás eterna
E eternamente viverás no meu coração
Quisera ver-te no passado, Olinda
Quando ainda eras cheia de ilusão
Para contemplar as tuas paisagens,
Para olhar teus mares e teus coqueirais
Pular na rua com a meninada
Brincar de roda e de cirandinha
Depois subir a ladeira do Mosteiro
Rezar a Ave-Maria
E nada mais.
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

segunda-feira, maio 09, 2005

Essa União já Chegou Atrasada

Um Disco que une Dois Ícones da Música Nordestina

Estava num domingo de noite em casa e assistindo televisão vi a participação de dois ícones da música nordestina que estão lançando um disco juntos...
Dominguinhos e Elba Ramalho se juntaram e fizeram uma obra prima que vocês precisam conhecer...
Com um repertório de grandes sucessos dele com parceiros como Djavan, Chico Buarque, Gilberto Gil e tantos outros é um daqueles discos que todos devem adquirir...
No titulo tem a página da Som Livre para que vocês possam ter conhecimento das faixas...
As músicas de hoje estão no disco e com certeza foram grandes sucessos quando foram lançadas e são parcerias com dois dos maiores parceiros dele:

Eu Só Quero um Xodó
(Dominguinhos e Anastácia)
Que falta eu sinto de um bem
Que falta me falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó prá mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver
Tenho Sede
(Dominguinhos e Anastácia)
Traga-me um copo d'água, tenho sede
E essa sede pode me matar
Minha garganta pede um pouco de água
E os meus olhos pedem teu olhar
A planta pede chuva quando quer brotar
O céu logo escurece quando vai chover
Meu coração só pede o teu amor
Se não me deres posso até morrer
De Volta Pro Meu Aconchego
(Dominguinhos e Nando Cordel)
Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom,
Poder tá contigo de novo,
Roçando o teu corpo e beijando você,
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter.
É duro, ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim
Gostoso Demais
(Dominguinhos e Nando Cordel)
Tô com saudade de tu meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso, do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz
Pensamento viaja e vai buscar meu bem querer
Não posso ser feliz assim, tem dó de mim
O que que eu posso fazer?
Um abraço:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

domingo, maio 08, 2005

Homenageando as Mães


O Gordinho e Sua Mãe


Uma pessoa me disse essa semana que os pais não são eternos, eu sei disso mas enquanto eles existirem eu continuarei dando provas de amor a eles...
Hoje é o Dia das Mães e queria homenagear uma pessoa que me gerou, me criou e me fez ter caráter, me ensinou muitas coisas e hoje com mais de trinta tenho obrigação de render todas as reverências para Dona Mazé Carvalho....
Eu amo essa mulher e digam e achem o que quiserem vou continuar a fazer de tudo para ela ser feliz...
Essa imagem acima é a maior expressão de amor que tenho por essa mulher, a melhor foto que tirei em minha existência...
Parabéns também as mães dos meus sobrinhos que me deram duas pessosa especiais na minha vida...
As músicas de hoje foram escolhidas pela própria como sendo músicas que marcaram sua vida:


Sabiá
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
A todo mundo eu dou psiu perguntando por meu bem
Tendo o coração vazio vivo assim a dar psiu
Sabiá vem cá também
A todo mundo eu dou psiu perguntando por meu bem
Tendo o coração vazio vivo assim a dar psiu
Sabiá vem cá também
Tu que andas pelo mundo

Tu que tanto já voou
Tu que cantas passarinho
Alivia minha dor
Tem pena d'eu

Diz por favor
Tu que cantas passarinho
Alivia minha dor
Tem pena d'eu
Diz por favor
Tu que cantas passarinho
Alivia minha dor

Quem Sabe
(Carlos Gomes)

Tão longe de mim distante,
Onde irá, onde irá teu pensamento!
Tão longe de mim distante,
Onde irá, onde irá teu pensamento!
Quizera saber agora
Quizera saber agora
Se esqueceste,
Se esqueceste,
Se esqueceste o juramento
Quem sabe se é constante
S'inda é meu teu pensamento
Minh'alma toda devora
Da saudade, da saudade agro tormento
Vivendo de ti ausente,
Ai meu Deus,
Ai meu Deus que amargo pranto!
Vivendo de ti ausente,
Ai meu Deus,
Ai meu Deus que amargo pranto!
Suspiros angustiadores
São as vozes do meu canto
Quem sabe
Pomba innocente
Se também te corre o pranto
Minh'alma cheia d'amores
Te entreguei já n'este canto


Carolina
Chico Buarque
Carolina

Nos seus olhos fundos
Guarda tanta dor
A dor de todo esse mundo
Eu já lhe expliquei que não vai dar
Seu pranto não vai nada mudar
Eu já convidei para dançar
É hora, já sei, de aproveitar
Lá fora, amor
Uma rosa nasceu
Todo mundo sambou
Uma estrela caiu
Eu bem que mostrei sorrindo
Pela janela, ói que lindo
Mas Carolina não viu
Carolina
Nos seus olhos tristes
Guarda tanto amor
O amor que já não existe
Eu bem que avisei, vai acabar
De tudo lhe dei para aceitar
Mil versos cantei pra lhe agradar
Agora não sei como explicar
Lá fora, amorUma rosa morreu
Uma festa acabou
Nosso barco partiu
Eu bem que mostrei a ela
O tempo passou na janela
Só Carolina não viu



Como Vai Você
Antonio Marcos/ Mário Marcos
Como vai você
Eu preciso saber da sua vida
Razão da minha paz tão esquecida
Não sei se gosto mais de mim
Ou de você
Como vai você
Que já modificou a minha vida
Peço alguém pra me contar sobre seus dias
Anoiteceu e eu preciso só saber
Como vai você
Vem, que a sede de te amar me faz melhor
Eu quero amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz
Vem que o tempo pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você...



Um abraço para todos:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem
Escritor Solitário