sábado, dezembro 04, 2004

O Senhor que Sempre Será a Cara da Música Popular Brasileira

Os sites que são show de bola:

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http://www.pe-az.com.br/
http://www.m-musica.com//
http://www.continentemulticultural.com.br/
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Vou lá para para o Samba de Sampa hoje:

Adoniran Barbosa

Esse compositor de grandes clássicos da música popular brasileira, músicas que até hoje são cantadas até hoje por todo mundo...
Quem nunca se pegou cantarolando junto com Os Demônios da Garoa os sambas que são verdadeiras histórias dessa cidade que é o centro do Brasil...
Vou aproveitar a página da MPBNET para colocar mais informações, para saberem é só clicar no titulo...
Vamos as músicas de hoje que não se precisa falar muito sobre elas:

Trem das Onze
(Adoniran Barbosa)
Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher, tem outra coisa
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar
Sou filho único, tenho minha casa pra olhar
Não posso ficar, não posso ficar


Tiro ao Álvaro
(Adoniran Barbosa e Oswaldo Moles)
De tanto levar frechada

Do teu olhar
Meu peito até parece,
Sabe o que?
Táubua de tiro ao álvaro,
Não tem mais onde furar
Teu olhar mata mais
Do que bala de carabina
Que veneno estriquinina
Que peixeira de baiano
Teu olhar mata mais
Que atropelamento de automóver
Mata mais que bala de revórver

Samba do Arnesto
(Adoniran Barbosa)
O Arnesto nos convidô prum samba, ele mora no Brás
Nóis fumo e não encontremos ninguém
Nóis vortemo cuma baita duma reiva
Da outra veiz nóis num vai mais
Nóis não semos tatu!
Outro dia encontremo com o Arnesto
Que pidiu descurpa mais nóis não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nóis não se importa
Mais você devia ter ponhado um recado na porta
Anssim: "Ói, turma, num deu prá esperá
A vez que isso num tem importância, num faz má
Depois que nóis vai, depois que nóis vorta
Assinado em cruz porque não sei escrever Arnesto"
Cais, cais, cais, cais, cais, cais, cais...


Saudosa Maloca
(Adoniran Barbosa)
Se o senhor não tá lembrado, dá licença de contar
Ali onde agora está este adifício arto
Era uma casa véia, um palacete assobradado
Foi aqui seu moço, que eu, Mato Grosso e o Joca
Construimo nossa maloca
Mais um dia, nóis nem pode se alembrá
Veio os home com as ferramenta e o dono mandô derrubá
Peguemos todas nossas coisas e fumos pro meio da rua
Apreciá a demolição
Que tristeza que nóis sentia, cada táuba que caía
Doía no coração
Matogrosso quis gritar, mas por cima eu falei
Os home tá co'a razão, nóis arranja outro lugar
Só se conformemo quando o Joca falou
Deus dá o frio conforme o cobertor
E hoje nóis pega as paia nas grama do jardim
E pra esquecer nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim donde nóis passemo os dias feliz da nossa vida


Um abraço para vocês:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

sexta-feira, dezembro 03, 2004

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O Cara da Fixação

Entrem e divulguem esses sites, são muito bons:

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Hoje o rock volta por essas bandas:

Leoni

Ex vocalista de duas bandas de rock, o Kid Abelha e os Abóboras Selvagens e o Heróis da Resistência, esse cantor e compositor fez alguns dos grandes sucessos dos anos 80...
Depois de um tempo sem gravar lançou um disco solo agora com seus maiores sucessos, músicas que fizeram sucesso, por exemplo com Cazuza...
No site dele, vocês entram clicando no titulo de hoje...
Quatro músicas que marcaram a geração oitentista, a primeira gravada pelo Kid Abelha e Léo Jaime, a segunda é uma música da carreira solo e as duas últimas do Heróis:

A Fórmula do Amor
(Leoni/ Léo Jaime)
Eu tenho o gesto exato, sei como devo andar
Aprendi nos filmes pra um dia usar
Um certo ar cruel de quem sabe o que quer
Tenho tudo planejado pra te impressionar
Luz de fim de tarde, meu rosto em contra-luz
Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão
Mantenho o passo alguém me vê
Nada acontece, não sei porque
Se eu não perdi nenhum detalhe
Onde foi que eu errei
Ainda encontro a fórmula do amor
Ainda encontro a fórmula do amor
Ainda encontro a fórmula, a fórmula do amor
Eu tenho a pose exata pra me fotografar
Aprendi num vídeo pra um dia usar
Um certo ar cruel, de sabe o que quer
Tenho tudo programado pra te conquistar
Eu tenho um bom papo e sei até dançar
Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão
Eu jogo um charme, alguém me vê
Nada acontece, não sei porque
Se eu não perdi nenhum detalhe
Onde foi que eu errei


Garotos
(Leoni)
Seus olhos e seus olhares
Milhares de tentações
Meninas são tão mulheres
Seus truques e confusões
Se espalham pelos pêlos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelos
Me arragam pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos
Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Devoram os meus sentidos
Eu já nã me importo comigo
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas e eu
não sei oque faço
Aqui de palhaço
Seguindo seus passos
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos


Nosferatu
(Leoni/ Lulu Martin)
Comendo na sua cama
São Paulo pela janela
Me parece tão distante
Nessa semana de romance
Passo dias no seu quarto
Sem roupa nos seus braços
Sentado no chão do box
Te devorando em baixo d’água
Morro de tédio e tristeza
Quando você vai pro trabalho
E eu fico em casa deitado
Solidão de Nosferatu
Eu quero ter seu sangue
Nos dias mais impróprios
O teu cheiro e um beijo morno
Na hora em que eu abro os olhos
Tiro férias do universo
Vivendo às suas custas
Realizo os seus desejos
Seu gigolô sem culpas
Vem se esquenta em mim, vem se encosta em mim
Nenhum outro lugar pode ser melhor que aqui
Pra te proteger, pra te ameaçar
Nenhum outro lugar pode ser melhor que aqui
Pode ser melhor que aqui


Só pro meu prazer
(Leoni/Fabiana Kherlakian)
Não fala nada, deixa tudo assim por mim
Eu não me importo se nós não somos bem assim
É tudo real nas minhas mentiras, e assim não faz mal
e assim não me faz mal não
Noite e dia se completam, nosso amor e ódio eterno
Eu imagino, eu te conserto, eu faço a cena que eu quiser
Eu tiro a roupa pra você, minha maior ficção de amor
Eu te recriei, só pro meu prazer
Não vem agora com essas insinuações
Dos seus defeitos ou de algum medo normal
Será que você não é nada que eu penso
Também se não for, não faz mal
Não me faz mal não


Um abraço para todos:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

quinta-feira, dezembro 02, 2004

O Cara que Musicou Drummond

Esses eu indico:

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Hoje tem um cara daqui de Pernambuco:

Paulo Diniz

Podem chamar de brega, mas esse artista inspirou muitas gerações que sempre cantaram seus sucessos...
É um compositor que já foi gravado por grandes da música brasileira e eu curto bastante suas músicas...
Foi dificil arranjar uma página na internet que falasse sobre ele, mas achei e se vocês clicarem no titulo, vão saber um pouco mais sobre ele...
As músicas de hoje são os quatro clássicos dele, sendo a última um poema de Drummond que ele musicou:

O Meu Amor Chorou
(Luiz Marçal Neto)
O meu amor chorou
Não sei porque razão
O meu amor chorou
Não sei porque razão
Também pudera
Eu não estava acostumado
À vida de casado
E faço força pra ficar
Em casa sossegado
Mas amor é tão difícil
A gente se conter
Antigamente a minha vida
Era de bar em bar
Pelas ruas da cidade
A lua quando sai
Saudade vem e a gente vai
E fica pela rua até o amanhecer
Mas te prometo um dia, meu amor
Mudar de vida pra te consolar
E pra fazer seu gosto
Embora morra de desgosto
Trocarei tudo o que tenho
Procê não chorar


Pingos De Amor
(Paulo Diniz/Odibar)
A vida passa, eu telefono
E você já não me atende mais
Será que já não temos tempo
Nem coragem de dialogar
Ainda ontem pela praia
Alguma coisa me lembrou você
E veio a noite e namorados se beijando
E eu estava só
Vamos ser outra vez nós dois
Vai chover pingos de amor de amor
Pingos de amor


Quero Voltar Pra Bahia
(Paulo Diniz/Odibar)
I don't want to stay here
I wanna to go back to Bahia
Eu tenho andado tão só
Quem me olha nem vê
Silêncio em meu violão
Nem eu mesmo sei porque
De repente ficou frio
Eu não vim aqui para ser feliz
Cadê o meu sol dourado?
Cadê as coisas do meu país?
I don't want to stay here
I wanna to go back to Bahia

Via Intelsat eu mando
Notícias minhas para "O Pasquim"
Beijos pra minha amada
Que tem saudades e pensa em mim
I don't want to stay here

José
(Paulo Diniz/ Carlos Drummond de Andrade)
E agora José?
A festa acabou a Luz apagou
O povo sumiu, a noite esfriou.
E agora José?
E agora você?
Você que é sem nome, que zomba dos outros,
Você que faz versos que ama protesta.
E agora José?
Está sem mulher, está sem carinho,
Está sem discurso, já não pode beber.
Já não pode fumar, cuspir já não pode,
A noite esfriou, o dia não veio.
O bonde não veio, o riso não veio,
Não veio a utopia e tudo acabou
E tudo fugiu e tudo mofou
E agora José?
Sua doce palavra, seu instante de febre.
Sua gula e jejum sua biblioteca
Sua lava de ouro seu terno de vidro
Sua incoerência seu ódio e agora?
Com a chave na mão quer abrir a porta
Não existe porta, quer morrer no mar.
Mas o mar secou, quer ir para Minas.
Minas não há mais José e agora?
Se você gritasse se você gemesse,
Se você tocasse a valsa vienense.
Se você dormisse se você cansasse
Se você morresse, mas você não morre.
Você é duro José sozinho do escuro.
Qual bicho do mato, sem teogonia,
Sem parede nua para se encostar
Sem cavalo preto que fuja a galope,
Você marcha José, José para onde?
(Você marcha José, José para onde?

(Marcha José, José para onde?).
(José para onde?).
(Para onde?).
E agora José, José para onde?
E agora José, para onde?
E agora José, José para onde?
E agora José, para onde?
E agora José, para onde?


Um abraço para todos:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

quarta-feira, dezembro 01, 2004

O Cara que Veio lá da Terra de Iracema

Visitem os links que eu indico:

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Tem Ceará hoje aqui no blog para homenagear as minhas parceiras Bia e Lu:

Ednardo

Um dos expeontes do Povo do Ceará que invadiu o sudeste do país na década de 70 juntamente com Belchior, Fagner, Amelinha...
Autor de grandes sucessos é um daqueles artistas que não aparecem muito, mas sempre é lembrado nas rodas sobre música nordestina...
Existe um site quetem informações sobre ele, entrem nele clicando lá no titulo...
As músicas de hoje são as quetro que considero as melhores e são as mais famosas de sua carreira:

Enquanto Engomo a Calça
(Ednardo e Climério)
Arrepare não

Mas enquanto engomo a calça eu vou lhe cantar
Uma história bem curtinha fácil de contar
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão
Esse voar maneiro foi ninguém que me ensinou
Não foi passarinho
Foi olhar do meu amor
Me arrepiou todinho quando olhou meu coração
Ai, mas como é triste
Essa nossa vida de artista
Depois de perder Vilma pra São Paulo
Perder Maria Helena pro dentista

Pavão Mysterioso
(Ednardo)
Pavão mysterioso, pássaro formoso
Tudo é mistério nesse teu olhar
Ah, se eu corresse assim, tantos céus assim
Muita história eu tinha pra contar
Pavão mysterioso nessa cauda aberta em leque
Me guardar moleque de eterno brincar
Me poupa do vexame de morrer tão moço
Muita coisa ainda quero olhar
Pavão mysterioso, meu pássaro formoso
No escuro dessa noite me ajuda a cantar
Derrama essas faíscas, despeja esse trovão
Desmancha isso tudo, que não é certo não


A Manga Rosa
(Ednardo)
A manga rosa

Maria RosaRosa, Maria, Joana
Peitos gostosos, rosados doces
Rosa dos doces, mama, mama, mamãe
Tu sumo escorre da minha boca
Entre aberta porta
Por onde entra e por onde sai
Por onde entra e sai o mundo
MundoBalança a fronde
Farta mangueira
E mata a fome, morto à fome
O mata
Imensa mata, imensa massa
Florados cachos de verde amarelou
Maduro fruto
Que pro nosso gozo vem
Amem, amem, amem, amem
Mamem, mamem, mamem, mamem
Amém, amém, amém, amém

Flora
(Ednardo)
Se eu pudesse pensar em ti

Sem vontade de querer chorar
Sem pensar em querer morrer
Nem pensar em querer voltar
Essa dor que eu sinto agora
É uma dor que não tem nome
Que o meu peito devora e come
E fere e maltrata, sem matar
No roçado do meu coração
Há um tempo de plantar saudade
Há um tempo de colher lembrança
Pra depois com o tempo chorar
Ô Flora, meu sertão florindo
Aflora o meu peito só
Teu amor é um fogo, é um fogo
É um fogo, é um fogo
Dos teus olhos tição

Um abraço para todos:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

terça-feira, novembro 30, 2004

O Cara do Zé Pretinho

Esses eu indico:

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Hoje é o cara que bota swing na MPB:

Jorge Ben Jor

Esse artista que começou com apenas como Ben e mudou depois de nome, balança várias gerações com sua música dançante...
Eu não vou falar muito dele para que vocês entrem no site oficial dele, clicando no titulo deste post e conseguir mais informações...
As músicas de hoje são das primeira fase dele, que na minha opinão é a melhor dele:

Ive Brussel
(Jorge Ben Jor)
Você com essa mania sensual

De sentir e me olhar
Você com esse seu jeito contagiante
Fiel e sutil de lutar
Não sei não
Assim você acaba me conquistando
Não sei não
Assim eu acabo me entregando
Hoje está fazendo um ano e meio amor
Que eu estive por aqui
Desconfiado, sem jeito e quase calado
Quando fui bem recebido e desejado por você
Nunca como eu poderia esquecer amor
Ai, ai, ai!
Se naquele dia você foi tudo foi demais pra mim
Ai, ai, ai!
Se naquele dia você foi tudo fez de mim um anjo

Mas que Nada
(Jorge Ben Jor)
O ariá raió

Obá obá obá
Mas que nada
Sai da minha frente
Eu quero passar
Pois o samba está animado
O que eu quero é sambar
Esse samba
Que é misto de maracatu
É samba de preto velho
Samba de preto tú
Mas que nada
Um samba como este tão legal
Você não vai querer
Que eu chegue no final
O ariá raió
Obá obá obá

Que pena
(Jorge Ben Jor)
Ela já não gosta mais de mim

Mas eu gosto dela mesmo assim
Que pena, que pena
Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena
Pois não é fácil recuperar
Um grande amor perdido
Pois ela era uma rosa
Ela era uma rosa
E as outras eram manjericão
As outras eram manjericão
Ela era uma rosa
Ele era uma rosa
Que mandava no meu coração
Coração, coração, coração
Ela já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dela mesmo assim
Que pena, que pena
Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena
Mas eu não vou chorar
Eu vou é cantar
Pois a vida continua
Pois a vida continua
E eu não vou ficar sozinho no meio da rua
No meio da rua
Esperando que alguém me dê a mão
Me dê a mão, a mão
Ela já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dela mesmo assim
Que pena, que pena
Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena

Que maravilha
(Jorge Ben Jor / Toquinho)
Lá fora está chovendo

Mas assim mesmo eu vou correndo
Só prá ver o meu amor
Ela vem toda de branco
Toda molhada e despenteada, que maravilha
Que coisa linda que é o meu amor
Por entre bancários, automóveis, ruas e avenidas
Milhões de buzinas tocando sem cessar
Ela vem chegando de branco, meiga e muito tímida
Com a chuva molhando o seu corpo
Que eu vou abraçar
E a gente no meio da rua do mundo
No meio da chuva, a girar, que maravilha
A girar, que maravilha
A girar

Um abraço:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

segunda-feira, novembro 29, 2004

O Música que é Choro Puro

Os links para vocês entrarem:

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http://www.m-musica.com/
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Mudando de estilo no blog:

Chorinho

Estava sábado à noite no Recife Antigo assistindo uma apresentação desse tipo de música que é muito interessante, que tem Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Chiquinha Gonzaga e tantos outros como expoentes...
É muito bonito ver jovens se preocupando em tocar essa música, já que estava sendo muito dificil encontrar quem se interesasse em dar continuidade ao trabalho desses grandes artistas acima...
Aqui em Pernambuco, sempre tivemos um celeiro de artistas de chorinho que eram reverenciados até pelos grandes expoentes, entre eles Paulinho da Viola, que tem verdadeira admirição pelo grande Canhoto da Paraiba, que por problemas de saúde não pode mais dedilhar o seu violão mágico, hoje temos vários grupos de chorinho que aqui represento pelo grupo Arabiando, que fez uma bela homenagem no sábado a um dos integrantes que infelizmente faleceu com apenas 22 anos...
Maiores informações vocês clicam no titulo e entram num site que fala sobre choro e samba, que acabam se confundindo...
Escolhi quatro músicas que representam bem e que foram tocadas lá no Recife Antigo na noite de sábado:

Último Desejo
(Noel Rosa)
Nosso amor que eu não esqueço
E que teve o seu começo numa festa de São João
Morre hoje sem foguete, sem retrato e sem bilhete
Sem luar, sem violão
Perto de você me calo
Tudo penso e nada falo, tenho medo de chorar
Nunca mais quero o seu beijo
Mas meu último desejo você não pode negar
Se alguma pessoa amiga pedir que você lhe diga
Se você me quer ou não
Diga que você me adora, que você lamenta e chora
A nossa separação
Às pessoas que eu detesto
Diga sempre que eu não presto, que meu lar é o botequim
E que eu arruinei sua vida
Que eu não mereço a comida que você pagou pra mim


Carinhoso
(Pixinguinha e João de Barro)
Meu coração
Não sei porque
Bate feliz, quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim, foges de mim
Ah! Se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E muito e muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor
Dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim então
Serei feliz, bem feliz


A Flor e o Espinho
(Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha)
Tire o seu sorriso do caminho

Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma à sua
O sol não pode viver perto da lua
É no espelho que eu vejo a minha mágoa
É minha dor e os meus olhos rasos d'água
Eu na tua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma à sua
O sol não pode viver perto da lua

Chuvas de Verão
(Fernando Lobo)
Podemos ser amigos simplesmente

Coisas do amor, nuncam mais
Amores do passado no presente
Repetem velhos temas tão banais
Ressentimentos passam com o vento
São coisas do momento
São chuvas de verão
Trazer uma aflição dentro do peito
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão
Estranho no meu peito
Estranho na minha alma
Agora eu vivo em calma
Não te desejo mais
Podemos ser amigos simplesmente
Amigos simplesmente, nada mais

Um abraço:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

domingo, novembro 28, 2004

O Cara do Planeta Água

Entrem nesses sites, valem à pena:

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Hoje é dia de um grande artista da MPB:

Guilherme Arantes

Esse cantor e compositor que fez uma geração toda se embalar com suas músicas numa época que tinhamos grandes grupos, como por exemplo, Roupa Nova, 14 Bis e tantos outros...
Com vários sucessos gravados por Elis Regina, Bethânia e tantas outras cantoras, é um daqueles compositores que ficam marcados por fazerem músicas para mulheres...
Você clicando no titulo, entra no site oficial dele...
Temos hoje quatro músicas que fizeram sucesso nos anos 80:

Amanhã
(Guilherme Arantes)
Amanhã será um lindo dia, da mais louca alegria
Que se possa imaginar, amanhã redobrada a força
Pra cima que não cessa, há de vingar
Amanhã mais nenhum mistério, acima do ilusório
O astro rei vai brilhar, amanhã a luminosidade
Alheia a qualquer vontade, há de imperar, há de imperar
Amanhã está toda a esperança por menor que pareça
O que existe é pra festejar, amanhã apesar de hoje
Ser a estrada que surge, pra de trilhar
Amanhã mesmo que uns não queiram será de outros que esperam
Ver o dia raiar, amanhã ódios aplacados temores abrandados
Será pleno, será pleno...


Cheia de Charme
(Guilherme Arantes)
Quando a vi, logo ali tão perto
Tão ao meu alcance, tão distante, tão real
Tão bom perfume, sei lá
Investi tudo naquele olhar
Tantas palavras num breve sussurar
Paixão assim não acontece todo dia
Cheia de charme, um desejo enorme
De se aventurar
Cheia de charme, um desejo enorme
De revolucionar
Me perdi entre os seus cabelos
Pela sua pele, nos seus lábios tão macios
Tão bom perfume, sei lá


Meu Mundo e Nada Mais
(Guilherme Arantes)
Quando eu fui ferido vi tudo mudar
as verdades que eu sabia
Só sobraram restos que eu não esqueci
Toda aquela paz que eu tinha
Eu que tinha tudo hoje estou mudo, estou mudado
À meia-noite, à meia luz, pensando
Daria tudo por um modo de esquecer
Eu queria tanto estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz, sonhando
Daria tudo por meu mundo e nada mais
Não estou bem certo se ainda vou sorrir
Sem um traço de amargura
Como ser mais livre, como ser capaz
De enfrentar um novo dia


Lindo Balão Azul
(Guilherme Arantes)
Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou um cientista
O meu papo é futurista e lunático
Eu vivo sempre no mundo da lua
Tenho alma de artista
Sou um gênio sonhador e romântico
Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou aventureiro
Desde o meu primeiro passo pro infinito
Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente, venha que será um barato
Pegar carona nessa cauda de cometa
Ver a Via Láctea, estrada tão bonita
Brincar de esconde-esconde numa nebulosa
Voltar pra casa no nosso lindo balão azul


Um abraço para todos:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem