sábado, abril 16, 2005

Uma Felicidade Conhecer Pessoas Especiais


Ouvi essa frase e gostei!!!!


Hoje não tem nenhum artista, nenhum filme, nada que represente cultura propriamente dita, mas sim um papo que tive com uma pessoa, que me fez refletir um monte de coisas sobre o que tenho que fazer da minha vida...
Tenho que buscar a minha felicidade de alguma forma, seja passando por todos os traumas que tenho, todos os tabus tenho que superar e por ai vai...
Tenho que acreditar em mim e mostrar para todos quem sou eu e o que eu quero para ser feliz em todos os aspectos...
Milla, obrigado por você ter aparecido para me abrir os olhos com apenas essa frase acima, estou vibrando por ter te conhecido e espero ter ganho uma grande amiga...
Bom aqui vai quatro músicas que descobri são da preferência dessa pessoa especial que apareceu na minha vida através de um tal Beltrano:

Sá Marina
(A. Adolfo / T. Gaspar)
Descendo a rua da ladeira
Só quem viu, que pode contar
Cheirando a flor de laranjeira
Sá Marina levei pra dançar
De saia branca costumeira
Gira o sol, que parou pra olhar
Com seu jeitinho tão faceiro
Fez o povo inteiro cantar
Roda pela vida afora
E põe pra fora essa alegria
Dança que amanhece o dia pra se dançar
Gira, que essa gente aflita
Se agita e segue no seu passo
Mostra toda essa poesia no olhar
Deixando versos na partida
E só cantigas pra se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
Fonte da Saudade
(Kledir Ramil)
Esse quarto é bem pequeno
Pra te suportar
Muito amor, muito veneno
Pra pouco lugar
O teu corpo é uma serpente
A me provocar
E teu beijo a aguardente
A me embriagar
Essa boca muito louca
Pode me matar
Se isso é coisa do demônio
Eu quero pecar
Fecha a luz, apaga a porta
Vem me carinhar
Diz aí pra minha tia
Que eu fui viajar
Diz que fui pra Nova York
Ou pra Bagdá
E que isso não é hora
De telefonar
Eu já sei que qualquer dia
Tudo vai dançar
Mas a Fonte da Saudade
Nem o tempo vai secar.
Codinome Beija-Flor
(Cazuza/Reinaldo Arias/Ezequiel Neves)
Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca
Mais tocou
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando meu meu
Devagarinho flor em flor
Entre os meus inimigos Beija-flor
Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome beija-flor
Não responda nunca meu amor, nunca
Pra qualquer um na rua beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
você sohava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro
E aguava o bom do amor.

Faz Parte Do Meu Show
(Renato Ladeira/ Cazuza)
Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor
Te levo pra festa e testo o teu sexo com ar de professor
Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Confundo as tuas coxas com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida pra te mostrar quem sou
Vago na lua deserta das pedras do Arpuador
Digo 'alô' ao inimigo
Encontro um abrigo no peito do meu traidor
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Invento desculpas, provoco uma briga, digo que não estou
Vivo num 'clip' sem nexo
Um pierrô-retrocesso
Meio bossa nova e 'rock'n roll'
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Meu amor, meu amor, meu amor...

Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

sexta-feira, abril 15, 2005

Esses são da Década do Pop


Anos 80 de Volta!!!!


Hoje tem rock dos anos 80 com uma banda que está comemorando 20 anos de carreira nesse 2005...
É uma das poucas bandas que mantém a base de sua formação e que até hoje percorre o Brasil inteiro...
O interessante é que tem um disco na sua discografia em que eles tocam os grandes sucessos de outros artistas da sua geração...
No titulo tem um link para o site oficial do Biquini Cavadão...
A músicas de hoje são quatro que estão na primeira fase da carreira que foram um estouro nos meados dessa década que é a melhor em termos de música pop:

No Mundo da Lua
(Alvaro, Bruno, Miguel, Sheik)
Quando os astronautas foram a Lua
Que coincidência, eu também estava lá
Fugindo de casa, do barulho da rua
Pra recompor meu mundo bem devagar
Que lugar mais silencioso
Eu poderia no universo encontrar
Que não fossem os desertos da lua
Pra recompor meu mundo bem devagar
Não quero mais ouvir a minha mãe reclamar
Quando eu entrar no banheiro
Ligar o chuveiro, mas não me molhar
Não quero mais ouvir a minha mãe reclamar
Quando eu entrar no banheiro
Ligar o chuveiro, mas não me molhar
Quando os astronautas foram a lua
Eu fugi com eles, me joguei por aí
Fugindo de casa, do barulho da rua
Me esquecendo de tudo pra me divertir.
Que lugar mais silencioso
Eu poderia no universo encontrar
Que não fossem os desertos da lua
Pra recompor meu mundo bem devagar
Não quero mais ouvir a minha mãe reclamar
Quando eu entrar no banheiro
Ligar o chuveiro, mas não me molhar
Não quero mais ouvir a minha mãe reclamar
Quando eu entrar no banheiro
Ligar o chuveiro, mas não me molhar
Não, não quero mais ouvir.
Impossível
(Alvaro, Bruno, Miguel, Sheik, Coelho)
Tudo bem quando termina bem
E os seus olhos não estão rasos d'água
Mas eu sei que no coração
Ficaram muitas palavras
Um vocabulário inteiro de ilusão
Tudo que viceja , também pode agonizar
E perder seu brilho em poucas semanas
E não podemos evitar que a vida
Trabalhe com o seu relógio invisível
Tirando o tempo de tudo que é perecível
Oh, oh, oh ... é impossível, é impossível esquecer você
É impossível esquecer o que vivi
É impossível esquecer o que senti
Tudo que morre fica vivo na lembrança
Como é difícil viver carregando um cemitério na cabeça
Mas antes que eu me esqueça,
Antes que tudo se acabe
Eu preciso, eu preciso dizer a verdade
Oh, oh, oh ... é impossível, é impossível esquecer você
É impossível esquecer o que vivi
É impossível esquecer o que senti
É impossível, é impossível, é impossível esquecer você
É impossível esquecer o que vivi
É impossível esquecer o que senti
Tudo que morre fica vivo na lembrança
Como é difícil viver carregando um cemitério na cabeça
Mas antes que eu me esqueça, antes que eu me esqueça
Antes que tudo se acabe
Eu presciso, eu presciso dizer a verdade
Oh, oh, oh ... é impossível, é impossível esquecer você
É impossível esquecer o que vivi
É impossível esquecer o que senti
É impossível!
É impossível, é impossível esquecer você
É impossível esquecer o que vivi
É impossível esquecer o que senti
Timidez
(Alvaro, Bruno, Miguel, Sheik)
Toda vez que te olho,
Crio um romance
Te persigo, mudo
todos instantes
Falo pouco pois não
sou de dar indiretas
Me arrependo do que digo
em frases incertas
Se eu tento ser direto, o medo me ataca
sem poder nada fazer
Sei que tento me vencer e acabar com a mudez
Quando eu chego perto, tudo esqueço
e não tenho vez
Me consolo, foi errado o momento, talvez,
Mas na verdade, nada esconde essa minha timidez
Eu carrego comigo a grande agonia
De pensar em você, toda hora do dia
Eu carrego comigo, a grande agonia
Na verdade nada esconde essa minha timidez
Na verdade nada esconde essa minha timidez
Talvez escreva um poema
No qual grite o seu nome
Nem sei se vale a pena
Talvez só telefone
Eu me ensaio, mas nada sai
O seu rosto me distrai
E, como um raio,
Eu encubro , eu disfarço ,
eu camuflo, eu desfaço
Eu respiro bem fundo,
hoje eu digo pro mundo
Mudei rosto e imagem,
mas você me sorriu,
Lá se foi minha coragem,
Tédio
(Alvaro, Bruno, Miguel, Sheik)
Sabe esses dias em que horas dizem nada
E você nem troca o pijama, preferia estar na cama
O dia , a monotonia tomou conta de mim
É o tédio , cortando os meus programas, esperando o meu fim
Sentado no meu quarto
O tempo voa
Lá fora a vida passa
E eu aqui a toa
Eu já tentei de tudo
Mas não tenho remédio
Pra livrar-me deste tédio
Vejo um programa que não me satisfaz
Leio o jornal que é de ontem , pois pra mim , tanto faz
Já tive esse problema, sei que o tédio é sempre assim
Se tudo piorar, não sei do que sou capaz
Tédio, não tenho um programa
Tédio , esse é o meu drama
O que corrói é o tédio
Um dia, eu fico sério
Me atiro deste prédio.
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

quinta-feira, abril 14, 2005

Basta de Incoerência


Isso não pode Continuar!!!!

Estava em dúvida em que colocar hoje no post, mas uma atitude cometida por um jogador de futebol me deu uma inspiração para mostrar minha indignação com uma situação que infelizmente está se aflorando no mundo inteiro...
O racismo principalmente no futebol europeu está se tornando um problema real, precisando as entidades responsáveis pelos campeonatos tomarem medidas que punam os times cujas torcidas estejam envolvidas...
Eu sei que meu time é conhecido por atitudes que não condizem com a batalha, mas o que puder fazer para os torcedores não terem esse horrendo comportamento...
Ontem num jogo entre brasileiros e argentinos, um portenho foi preso depois do jogo, pois as cameras de televisão flagaram ele chamando um brasileiro de negrito, esse por sua vez empurrou o jogador e acabou expulso junto com outro argentino e o provocador acabou continuando no jogo e no final foi levado por um delegado sob acusação de ser racismo...
Ainda bem que atitudes como essa começam a ser punidas, então entrem no site que luta para acabar essa barbaridade clicando no titulo...
Hoje só vai ter duas músicas que falam desse problema e mostram o repúdio ao racismo, a primeira foi gravada por Karnak, Chico César e a segunda é do ministro Gilberto Gil:

Alma não tem Cor
(André Abujamra)

Alma não tem cor
Por que eu sou branco?
Alma não tem cor
Por que eu sou negro?
Branquinho
Neguinho
Branco negão
Percebam que a alma não tem cor
Ela é colorida
Ela é milticolor
Azul amarelo
Verde verdinho
Marrom

A Mão da Limpeza
(Gilberto Gil)
O branco inventou que o negro
Quando não suja na entrada
Vai sujar na saída, ê
Imagina só
Vai sujar na saída, ê
Imagina só
Que mentira danada, ê
Na verdade a mão escrava
Passava a vida limpando
O que o branco sujava, ê
Imagina só
O que o branco sujava, ê
Imagina só
O que o negro penava, ê
Mesmo depois de abolida a escravidão
Negra é a mão
De quem faz a limpeza
Lavando a roupa encardida, esfregando o chão
Negra é a mão
É a mão da pureza
Negra é a vida consumida ao pé do fogão
Negra é a mão
Nos preparando a mesa
Limpando as manchas do mundo com água e sabão
Negra é a mão
De imaculada nobreza
Na verdade a mão escrava
Passava a vida limpando
O que o branco sujava, ê
Imagina só
O que o branco sujava, ê
Imagina só
Eta branco sujão

Um abraço para todos:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

quarta-feira, abril 13, 2005

Um Artista com Balanço


O Cara é Fera!!!!


A música dançante brasileira tem várias vertentes e a valorização da música negra vem com vários representantes...
Temos por exemplo Tim Maia, Cassiano, Hyldon e tantos outros que fizeram sucesso na década de setenta...
Nos anos oitenta, grande efervescência da música brasileira, apareceu um grupo chamado Brylho que fez sucesso com uma grande música e tinha um vocalista que com um balanço levou toda uma geração invadir as pistas de dança...
Claudio Zoli depois de formar um outro grupo com Ritchie, Vinicius Cantuária, Dadi e Mu, esses faziam parte da Cor do Som, chamado Tigres de Bengala, desapareceu da midia reaparecendo no final dos anos noventa...
Em 2001 lançou um disco com músicas regravadas e com grades sucessos dele que fizeram sucesso com outras vozes...
No titulo tem o link para o site oficial dele...
As músicas de hoje estão nesse disco e cada uma tem uma particularidade, a primeira foi a gravada pelo seu primeiro grupo, a segunda foi gravada por Pedro Mariano, e a terceira foi um grande sucesso de Marina Lima e a última foi um dueto de Elba Ramalho com o próprio Claudio Zoli:


Noite Do Prazer
(Claudio Zoli/ Paulo Zdanoski/ Arnaldo Brandão)
A noite vai ser boa
De tudo vai rolar
De certo que as pessoas
Querem se conhecer
Se olham e se beijam
Numa festa genial
Na madrugada a vitrola rolando um blues
Tocando B. B. King sem parar
Sinto por dentro uma força vibrando uma luz
A energia que emana de todo prazer
Prazer em estar contigo
Um brinde ao destino
Será que o meu signo
Tem a ver com o seu?
Vem ficar comigo
Depois que a festa acabar

Livre Para Viver
(Claudio Zoli / Bernado Vilhena)
Viver é bom demais
Ninguém vai me prender
Eu não me escravizei,
Nem me entreguei a você
Sou livre para amar,
Louco pra viver esse amor
Sou livre pra voar porque
Não me importa o céu azul, ou blue
Sou livre pra pensar,
Eu não devo nada a ninguém,
E a liberdade, é tudo que eu sonhei,
Eu vou viver, eu juro

À Francesa
(Claudio Zoli/ Antonio Cicero)
Meu amor se você for embora
Sabe lá o que será de mim
Passeando pelo mundo a fora
Na cidade que não tem mais fim
Ora dando fora ora bola
Um irresponsável pobre de mim
Se eu te peço para ficar ou não
Meu amor eu lhe juro
Que não quero deixá-la na mão
E nem sozinha no escuro
Mas os momentos felizes
Não estão escondidos
Nem no passado nem no futuro
Meu amor não vai haver tristeza
Nada além de fim de tarde a mais
Mas depois de todas luzes acesas
Paraísos artificiais
E se você saísse à francesa
Eu viajaria muito mais muito mais

Felicidade Urgente
(Claudio Zoli/ Ronaldo Lobato Santos)
Nunca mais eu vou voltar essa estrada é meu destino
Vou seguir a minha vida vou achar o meu lugar
Louco pra viver em paz eu procuro paraísos
Em lugares esquecidos em viagens ao luar
Eu vi a cor sonhos e sei de cor o que é melhor pra mim
A vida me fez desse jeito o mundo é tão imperfeito
Pouca gente tem o direito a ser feliz
O tempo passa de repente felicidade urgente
Para todos, para todos nós
Quero te fazer feliz, quero ser feliz também
Com você tá tudo bem, tá tudo bem
Não vou mais olhar prá trás no caminho do infinito
Encontrei uma razão e me perdi
No teu olhar eu sempre quis muito mais
Mais do que era preciso quis milagres absurdos
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

terça-feira, abril 12, 2005

Um Autêntico Cantor e Compositor


Um Artista Fantástico!!!!

Dez anos atrás a Rede Globo realizou um festival de MPB chamado Festival dos Festivais, que teve como vencedora Tetê Espíndola, teve também Oswaldo Montenegro, Leila Pinheiro, Emilio Santiago que fez uma homenagem a Elis Regina mas o que me chamou a atenção foi uma apresentação de uma música que foi defendida pelo grupo Tarancón e por Miriam Mirah...
Anos depois estava vendo o último festival também da Globo, apareceu um cantor que vim depois descobrir ser um dos autores dessa música interprentando uma belissima composição e que levou o prêmio do juri popular corrigindo a injustiça do juri oficial...
Logo depois recebo na loja que trabalhava um disco de Lula Barbosa, onde ele mostra suas duas facetas e descubro que ele é um compositor de músicas de artistas badalados como por exemplo Fábio Junior e com sua voz abrilhantou clássicos da MPB...
No titulo vocês encontram o site oficial dele...
As músicas de hoje são as já citadas acima a primeira é a de 85, a segunda é a que Fábio Junior gravou, a terceira é a do último festival da Globo e completando a música titulo desse cd que é muito bom:

Mira Ira (Povo Mel)
(Lula Barbosa / Vanderlei De Castro)
Mira num olhar
Um riacho, cacho de nuvens
No azul do céu, a rolar
Mira Ira
Mira Ira, raça
Tupi
Matas, florestas, Brasil
Mira vento sopra continente
Nossa América servil
Mira num olhar
Um riacho, cacho de nuvens
No azul do céu, a rolar
Mira ouro, azul do mar
Fonte, forte esperança
Mira sol canção
Tempestade ilusão
Mira num olhar
Verso frágil tecido em fuzil
Mescla morena
Canela, cachaça, bela raça Brasil
Anana Ira
Mira ira anana
Tupi
Anana Ira, anana Ira
Mira Ira

Desejos e Delírios
(Lula Barbosa / Ana Lúcia / Rubens Alarcon)
O amor é uma palavra
Que enfeita, que laça
Abraça e esconde
Outros desejos
Desejos são delírios
Lírios que dançam
Iludem, balançam corações
Corações
São pequeninos
Grãos de areia
Tão fininhos
Que qualquer vento menino
Leva pra outro lugar
Olhos nos olhos
Que temos tempo
Pois tudo é tão simples
Simples de achar
Que um sentimento
Não pede palavras
Pois as palavras se perdem
No tempo
Um sentimento
Não pede palavras
Pois as palavras voam
No vento

Brincos
Amauri Falabella
Quando eu visitei as estrelas
Eu cruzei mil cometas
Milhares de luas
Eu vi um ponto claro,
Vários outros pontos.
Claro, lembrei do par de brincos
Do meu amor
Eu só visitei as estrelas
Pra te contar
Eu só visitei as estrelas
Pra te encantar
Como era lindo o teu olhar
Visto de lá
Quando eu visitei as sereias
Vi no fundo das águas
Riquezas infindas
Vi o balé das algas
Vários corais e pérolas
Lembrei do par de brincos
Do meu amor
Eu só visitei as estrelas pra te contar
Eu só visitei as sereias
Por me encantar
Como era lindo o teu olhar
E em si o mar
Mas ela não quer , ela não quer, ela não quer voar
Eu por minha vez
Também não quero mais nem
Céu nem mar
Eu por minha vez também não quero
Ah! eu não quero mais

A Roda Do Tempo
Lula Barbosa / Reinaldo Barriga
Passam as horas e passa o tempo
Nas celas desse apartamento
Entre lembranças, discos e bonsais
Baby eu te amo demais
Passam os sonhos os bons momentos
Na tela do meu pensamento
Jamais pensei que fosse
Terminar assim com você fugindo de mim
Sei que tudo tem seu próprio tempo
Tempo de amar, de enlouquecer
Sse tempo é preciso pra acalmar os sentimentos
Também precisa-se tempo pra crescer
Vou andar pela estrada do tempo
Perguntando onde anda você
Você não sai do meu pensamento
Não adianta tentar te esquecer
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

segunda-feira, abril 11, 2005

Uma Cantora que é Fenomenal!!!!


Ela esteve aqui e eu não fui!!!!


Fiquei muito triste, pois não pude ir para o show de uma das melhores cantoras de uma geração que encantou muita gente, ontem eu falei nela quando disse que Jessé apareceu no MPB SHELL 80, ela também surgiu nessa época...
Não tem muito que falar numa cantora brasileira que é uma das mais conhecidas do mundo inteiro, até mesmo mais que no Brasil...
Procurem conhecer a história dessa mulher, entrando num site que encontrei sobre ela clicando no titulo, uma pena que o site é em inglês...
Quatro músicas que embalaram muitas pessoas durante toda a década de 80, chamando atenção para a terceira em que ela homenageia suas filhas Clara e Ana, sendo que a primeira canta na música ainda criança e como sendo uma prévia, hoje em dia é uma excelente cantora chamada Clara Moreno:

Monsieur Binot
(Joyce)
Olha aí, monsieur Binot
Aprendi tudo o que você me ensinou
Respirar bem fundo e devagar
Que a energia está no ar
Olha aí, meu professor,
Também no ar é que a gente encontra o som
E num som se pode viajar
E aproveitar tudo o que é bom
Bom é não fumar
Beber só pelo paladar
Comer de tudo que for bem natural
E só fazer muito amor
Que amor não faz mal
Então, olha aí, monsieur Binot
Melhor ainda é o barato interior
O que dá maior satisfação
É a cabeça da gente, a plenitude da mente
A claridade da razão
E o resto nunca se espera
O resto é próxima esfera
O resto é outra encarnação

Mistérios
(Joyce e Maurício Maestro)

Um fogo queimou dentro de mim
Que não tem mais jeito de se apagar
Nem mesmo com toda água do mar
Preciso aprender os mistérios do fogo pra te incendiar
Um rio passou dentro de mim
Que eu não tive jeito de atravessar
Preciso um navio pra me levar
Preciso aprender os mistérios do rio pra te navegar
Vida breve, natureza
Quem mandou, coração?
Um vento bateu dentro de mim
Que eu não tive jeito de segurar
A vida passou pra me carregar
Preciso aprender os mistérios do mundo pra te ensinar

Clareana
Joyce
Um coração de mel, de melão
De sim e de não
É feito um bichinho
No sol de manhã
Novelo de lã
No ventre da mãe
Bate o coração de Clara, Ana
E quem mais chegar

Feminina
Joyce
Ô mãe, me explica, me ensina, me diz o que é feminina?
Não é no cabelo, ou no dengo, ou no olhar, é ser menina por
todo lugar.
Ô mãe, então me ilumina, me diz como é que termina?
Termina na hora de recomeçar, dobra uma esquina no mesmo
lugar.
Costura o fio da vida só pra poder cortar
Depois se larga no mundo pra nunca mais voltar
Ô mãe, me explica, me ensina, me diz o que é feminina?
Não é no cabelo, ou no dengo, ou no olhar, é ser menina por
todo lugar.
Ô mãe, então me ilumina, me diz como é que termina?
Termina na hora de recomeçar, dobra uma esquina no mesmo
lugar.
Prepara e bota na mesa com todo o paladar
Depois, acende outro fogo, deixa tudo queimar
Ô mãe, me explica, me ensina, me diz o que é feminina?
Não é no cabelo, ou no dengo, ou no olhar, é ser menina por
todo lugar.
Ô mãe, então me ilumina, me diz como é que termina?
Termina na hora de recomeçar, dobra uma esquina no mesmo
lugar.

Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

domingo, abril 10, 2005

Uma Voz Que faz Falta


A Voz que Encantou uma Geração

Estava ouvindo um disco no carro ontem e acabei lembrando que não tinha falado sobre esse cantor que de certa forma é um injustiçado...
Ele morreu doze anos atrás e descobri que temos pouca coisa sobre ele, embora que seja um dos cantores que mais se toca na noite nos bares de MPB...
Ele tinha uma voz muito potente e surgiu para público cantando no festival Shell 80, onde surgiu Oswaldo Montenegro, Guilherme Arantes, Sandra de Sá, Joyce e tantos outros que estão até hoje fazendo sucesso...
Jessé está nos corações dos que o ouviram durante toda sua breve carreira que foi abruptamente com 41 anos de idade...
Quem tiver oportunidade, escutem o disco O Inesquecivel Jessé da Som Livre que todos os sucessos dele estão nesse resgate feito recentemente, principalmente a versão para o Concerto Para uma Só Voz de Bach que emociona...
As músicas de hoje estão nesse disco e espero que todos se interessem a procurar a conhecer o trabalho dessa voz da MPB que deixou saudade:

Porto Solidão
(Gincko/Zeca Bahia)
Se um veleiro repousasse
Na palma da minha mão
Sopraria com sentimento
E deixaria seguir sempre
Rumo ao meu coração, meu coração
Acalma de um mar
Que guarda tamanhos os segredos
De versos naufragados
E sem tempo
Rimas de ventos e velas,
Vida que vem e que vai
A solidão que fica e entra
Me arremessando contra o cais
Solidão de Amigos
(Mário Maranhão/ Eunice Barbosa)
Lenha na fogueira , lua na lagoa
Vento na poeira , vai rolando à toa
A cantiga espera quem lhe dê ouvidos
A viola entoa , solidão de amigos
A saudade lembra de lembranças santas
Que por si navegam nessas águas mansas
A saudade lembra de lembranças santas
Que por si navegam nessas águas mansas
Quando a cachoeira desce nos barrancos
Faz a fazendeira se encolher de espanto
Lenha na fogueira , luz de pirilampos
Cinzas de saudades voam pelos cantos
A saudade lembra de lembranças santas
Que por si navegam nessas águas mansas
A saudade lembra de lembranças santas
Que por si navegam nessas águas mansas
Voa Liberdade
Mário Marcos/ Mário Maranhão/ Eunice Barbosa)
Voa , voa minha liberdade
Entra se eu servir como morada
Deixa eu voar na sua altura
Agarrado na cintura
Da eterna namorada
Voa , feito um sonho desvairado
Desses que a gente sonha acordado
Voa coração escolachante
Feito um pássaro gigante
Contra os ventos do pecado
Voa nas manhãs ensolaradas
Entra , faz verdade essa ilusão
Voa no estalo do meu grito
Quero ver teu infinito
Nesse azul sem direção
Voa no estalo do meu grito
Quero ver teu infinito
Nesse azul sem direção
Voa , voa minha liberdade
Voa coração escolachante
Feito um pássaro gigante
Contra os ventos do pecado
Campo Minado
(Mário Marcos/ Mário Maranhão/Maxcilliano)
Já andei por tantas terras
Já venci mil guerras
Já levei porradas dominei meu medo
Já cavei trincheiras no meu coração
Descobri nos pesadelos sonhos mutilados
E acordei no meio de anjos cansados
De serem usados pela solidão
Meu coração é um campo minado
Muito cuidado ele pode explodir
E se depois de tão dilacerado
For desarmado por quem há de vir
Alguém que queira compensar a dor
Plantar o sonho e ver nascer a flor
Alguém que queira então me residir
E explodir meu coração de amor

Um abraço:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem