terça-feira, novembro 09, 2004

O Sambista que Contagia

Visitem esses sites, são muito legais:

http://www.lubarbosa.blogger.com.br/
http://furiadomar.blogspot.com/
http://www.sombrasil.com.br/
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http://www.entrecantos.com
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http://www.m-musica.com
http://www.continentemulticultural.com.br
http://s16comunicacao.blogspot.com
http://escritorsolitario.blogspot.com/

Hoje é dia de samba:

Jair Rodrigues

Esse sambista que ficou conhecido na década de 60 fazendo com Elis Regina, sempre ela, um programa na TV Record chamado "O Fino da Bossa"...
Ele é considerado como percursor do Rap, já que foi o primeiro a gravar uma música que lembrava este estilo...
Pai de dois grandes artistas que estão dando continuidade a esse trabalho, deles falarei posteriormente, Luciana Mello e Jair Oliveira...
Não existe um site oficial, mas coloquei um link no titulo um que tem algumas informações sobre ele...
As músicas de hoje são quatro grande sucessos na voz desse alegre artista, que tem um alto astral contagiante:

Tristeza
(Haroldo Lobo / Niltinho)
Tristeza, por favor vá embora
Minha alma que chora está vendo o meu fim
Tristeza, por favor vá embora
Minha alma que chora está vendo o meu fim
Fez do meu coração a sua moradia
Já é demais o meu penar
Quero voltar àquela vida de alegria
Quero de novo cantar


Disparada
(Geraldo Vandré / Théo de Barros)
Prepare o seu coração prás coisas que eu vou contar

Eu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo, a morte e o destino, tudo
Estava fora do lugar, eu vivo prá consertar
Na boiada já fui boi, mas um dia me montei
Não por um motivo meu, ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse, porém por necessidade
Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo, laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente, pela vida segurei
Seguia como num sonho, e boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando
As visões se clareando, até que um dia acordei
Então não pude seguir valente em lugar tenente
E dono de gado e gente, porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente
Se você não concordar não posso me desculpar
Não canto prá enganar, vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado, vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém, que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu querer ir mais longe do que eu
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
Já que um dia montei agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte num reino que não tem rei

O Morro não Tem Vez
(Tom Jobim/ Vinicius de Moraes)
O morro não tem vez
E o que ele fez já foi demais
Mas olhem bem vocês
Quando derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Morro pede passagem
Morro quer se mostrar
Abram alas pro morro
Tamborim vai falar
O morro não tem vez
E o que ele fez já foi demais
Mas olhem bem vocês
Quando derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Morro pede passagem
Morro quer se mostrar
Abram alas pro morro
Tamborim vai falar
É um, é dois, é três
É cem, é mil a batucar
O morro não tem vez
Mas se derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Morro pede passagem
Morro quer se mostrar
Abram alas pro morro
Tamborim vai falar
O morro não tem vez
E o que ele fez já foi demais
Mas olhem bem vocês
Quando derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar

Triste Madrugada
(Jorge Costa)
Triste madrugada foi aquela
Que eu perdi meu violão
Não fiz serenata pra ela
Nem cantei uma linda canção
Uma canção para quem se ama
E sai do coração dizendo assim
Abre a janela amor
Abre a janela
Dê um sorriso e jogue uma flor para mim
Cantando assim
Lalaia laia laia laia
Laia laia lalaia
Lalaia laia laia laia

Um abraço:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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