quarta-feira, dezembro 01, 2004

O Cara que Veio lá da Terra de Iracema

Visitem os links que eu indico:

http://www.mpbnet.com.br/
http://www.biasaldanha.blogger.com.br/
http://www.lubarbosa.blogger.com.br/
http://furiadomar.blogspot.com/
http://www.sombrasil.com.br/
http://www.cine-fila.blogger.com.br/
http://www.entrecantos.com/
http://www.pe-az.com.br/
http://www.m-musica.com/
http://www.continentemulticultural.com.br/
http://s16comunicacao.blogspot.com/
http://escritorsolitario.blogspot.com/

Tem Ceará hoje aqui no blog para homenagear as minhas parceiras Bia e Lu:

Ednardo

Um dos expeontes do Povo do Ceará que invadiu o sudeste do país na década de 70 juntamente com Belchior, Fagner, Amelinha...
Autor de grandes sucessos é um daqueles artistas que não aparecem muito, mas sempre é lembrado nas rodas sobre música nordestina...
Existe um site quetem informações sobre ele, entrem nele clicando lá no titulo...
As músicas de hoje são as quetro que considero as melhores e são as mais famosas de sua carreira:

Enquanto Engomo a Calça
(Ednardo e Climério)
Arrepare não

Mas enquanto engomo a calça eu vou lhe cantar
Uma história bem curtinha fácil de contar
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão
Esse voar maneiro foi ninguém que me ensinou
Não foi passarinho
Foi olhar do meu amor
Me arrepiou todinho quando olhou meu coração
Ai, mas como é triste
Essa nossa vida de artista
Depois de perder Vilma pra São Paulo
Perder Maria Helena pro dentista

Pavão Mysterioso
(Ednardo)
Pavão mysterioso, pássaro formoso
Tudo é mistério nesse teu olhar
Ah, se eu corresse assim, tantos céus assim
Muita história eu tinha pra contar
Pavão mysterioso nessa cauda aberta em leque
Me guardar moleque de eterno brincar
Me poupa do vexame de morrer tão moço
Muita coisa ainda quero olhar
Pavão mysterioso, meu pássaro formoso
No escuro dessa noite me ajuda a cantar
Derrama essas faíscas, despeja esse trovão
Desmancha isso tudo, que não é certo não


A Manga Rosa
(Ednardo)
A manga rosa

Maria RosaRosa, Maria, Joana
Peitos gostosos, rosados doces
Rosa dos doces, mama, mama, mamãe
Tu sumo escorre da minha boca
Entre aberta porta
Por onde entra e por onde sai
Por onde entra e sai o mundo
MundoBalança a fronde
Farta mangueira
E mata a fome, morto à fome
O mata
Imensa mata, imensa massa
Florados cachos de verde amarelou
Maduro fruto
Que pro nosso gozo vem
Amem, amem, amem, amem
Mamem, mamem, mamem, mamem
Amém, amém, amém, amém

Flora
(Ednardo)
Se eu pudesse pensar em ti

Sem vontade de querer chorar
Sem pensar em querer morrer
Nem pensar em querer voltar
Essa dor que eu sinto agora
É uma dor que não tem nome
Que o meu peito devora e come
E fere e maltrata, sem matar
No roçado do meu coração
Há um tempo de plantar saudade
Há um tempo de colher lembrança
Pra depois com o tempo chorar
Ô Flora, meu sertão florindo
Aflora o meu peito só
Teu amor é um fogo, é um fogo
É um fogo, é um fogo
Dos teus olhos tição

Um abraço para todos:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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