sexta-feira, dezembro 17, 2004

A Repetição

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Pela primeira vez, vou repetir um artista aqui no blog: :

Cordel do Fogo Encantado

Nesse nome acima tem um link que é de um dos primeiros posts que falava num grupo vindo de Arcorverde no Sertão Pernambucano e estou vindo agora do show desses caras e foi muito bom, quem tiver oportunidade não deixe de ir no show que é super interessante...
Vale a pena vocês irem assistir a performance desses nordestinos que estão conquistando o Brasil e não posso esquecer que quem abriu o show foi o DJ Dolores outro que está conquistando seu espaço fazendo música regional com o eletrônico de uma forma muito competente...
No titulo tem o site oficial deles entrem lá...
No primeiro post eu coloquei duas poesias e hoje vou colocar quatro músicas, as duas primeiras do primeiro CD e as duas últimas do segundo que foram cantadas no show de hoje:

Os Oim Do Meu Amor
(Dominio Público/ Adaptação: Lirinha)
Ê nunca mais eu vi
Os oím do meu amor
Nunca mais eu vi
Os oím dela brilhar
Nunca mais eu vi
Os oím do meu amor
São dois jarrinho de flor
E todo mundo quer cheirar


Chover (ou Invocação Para Um Dia Líquido)
(Lirinha/Clayton Barros)
“O sabiá no sertão quando canta me comove, passa três meses cantando
E sem cantar passa nove, porque tem obrigação de só cantar quando chove”.
(Chover, chover)
Valei-me Ciço que posso fazer
Um terço pesado pra chuva descer
(Chover, chover)
Ate Maria deixou de moer
Banzo, Batista, bagaço e bangüê.
(Chover, chover)
Cego Aderaldo peleja pra ver
Já que meu olho cansou de chover
(chover, chover)
Ate Maria deixou de moer
Banzo, Batista, bagaço e bangüê
“Meu povo não vá simbora pela Itapemirim, pois mesmo perto
Do fim nosso sertão tem melhora, o céu ta calado agora

Mais vai dar cada trovão de escapulir torrão de paredão de tapera
Bombo trovejou a chuva choveu".
(Choveu, choveu)
Lula Calixto virando Mateus
O bucho cheio de tudo que deu
(Choveu, choveu)
Suor e canseira depois que comeu
Zabumba zunindo no colo de Deus
Inácio e Romano meu verso e o teu
Água dos olhos que a seca bebeu
“Quando chove no sertão o sol deita e a água rola, o sapo vomita
espuma onde um boi pisa
se atola e a fartura esconde o saco que a fome pedia esmola"
Seu Boiadeiro por aqui choveu, seu Boiadeiro por aqui choveu
Choveu que amarrotou, foi tanta água que meu boi nadou


O Palhaço Do Circo Sem Futuro
(Lirinha)
Sou palhaço do circo sem futuro um sorriso pintado a noite inteira
O cinema do fogo numa tarde embalada de poeira
Circo pegando fogo
Palhaçada
Sou palhaço do circo sem futuro um sorriso pintado a noite inteira
O cinema do fogo numa tarde embalada de poeira
Circo pegando fogo
Palhaçada
E a lona rasgada no alto
No globo os artistas da morte
E essa tragédia que é viver e essa tragédia
Tanto amor que fere e cansa


A Matadeira Ou No Balanço Da Justiça
(Lirinha)
Vê, a matadeira vem chegando, no alto da favela,
No balanço da justiça, do seu criador
Matadeira vem chegando, no alto da favela,

No balanço da justiça salitre e pólvora, enxofre e chumbo
O banquete da terra (o teatro do céu)

O banquete da terra (teatro do céu, céu)
Diz aí quem vem lá (o velho soldado)
O que traz no seu peito (a vida e a morte)
O que traz na cabeça (a matadeira)
E o que veio falar (fogo)


Um abraço para todos:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

Um comentário:

Anônimo disse...

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