sábado, novembro 27, 2004

Uma Cantora que o Brasil não Conhece, mas o Mundo...

Os sites indicados pelo Blog da Cultura Brasileira:

http://www.mpbnet.com.br/
http://www.biasaldanha.blogger.com.br/
http://www.lubarbosa.blogger.com.br/
http://furiadomar.blogspot.com/
http://www.sombrasil.com.br/
http://www.cine-fila.blogger.com.br/
http://www.entrecantos.com/
http://www.pe-az.com.br/
http://www.m-musica.com/
http://www.continentemulticultural.com.br/
http://s16comunicacao.blogspot.com/
http://escritorsolitario.blogspot.com/

Para encerrar mais uma série sobre cantoras:

Badi Assad

Uma cantora paulistana que estava em Jô Soares e que já tinha ouvido falar que ela é mais conhecida fora do Brasil, o que eu acho um absurdo...
Imagino que uma cantora desse nivel, deveria ser reverenciada no seu país, mas em virtude do mercado que fala que não é vendavél, a população fica sem ter condições de conhecer...
O site oficial é super interessante, cliquem no titulo e entrem lá que vão gostar...
As músicas de hoje são regravações que ela fez na sua carreira e são de autores de Pernambuco e Paraiba:

A Gandaia das Ondas
(Lenine)
É bonito se ver
Na beira da praia
A gandaia das ondas que o barco balança
Batendo na areia
Molhando os cocares
Dos coqueiros
Como guerreiros da dança
Oh! quem não viu vá ver
A onda do mar crescer
Oh! quem não viu vá ver
A onda do mar crescer


À primeira vista
(Chico César)
Quando não tinha nada eu quis
Quanto tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei
Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Prince( Salif Keita), dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei
Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, estava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei
Amara, dzaia, zoi, ei
Dzaia, dzaia, ain, in, in, ingá
Num, man an

Ai, Que Saudade D'Ocê
(Vital Farias)
Não se admire se um dia um beija-flor invadir
A porta da tua casa, te der um beijo e partir
Fui eu que mandei o beijo que é pra matar meu desejo
Faz tempo que eu não te vejo ai que saudade d'ocê
Se um dia você lembrar escreva uma carta pra mim
Bote logo no correio com frases dizendo assim:
"Faz tempo que eu não te vejo,quero matar meu desejo
Te mando um monte de beijos, ai que saudade sem fim."
E se quiser recordar daquele nosso namoro
Quando eu ia viajar você caía no choro
Eu chorando pela estrada mas o que eu posso fazer
Trabalhar é minha sina eu gosto mesmo é d'ocê


Asa Branca
(Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
Quando olhei a terra ardendo qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha, nenhum pé de plantação
Por falta d'água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a Asa Branca bateu asas do sertão
Entonce eu disse: adeus Rosinha, guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas léguas nessa triste solidão
Espero a chuva cair de novo pra eu voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos se espaiá na plantação
Eu te asseguro, não chores não, viu
Que eu voltarei, viu, meu coração


Um abraço para vocês:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

Nenhum comentário: