sábado, dezembro 04, 2004

O Senhor que Sempre Será a Cara da Música Popular Brasileira

Os sites que são show de bola:

http://www.mpbnet.com.br/
http://www.biasaldanha.blogger.com.br/
http://www.lubarbosa.blogger.com.br/
http://furiadomar.blogspot.com/
http://www.sombrasil.com.br/
http://www.cine-fila.blogger.com.br/
http://www.entrecantos.com/
http://www.pe-az.com.br/
http://www.m-musica.com//
http://www.continentemulticultural.com.br/
http://s16comunicacao.blogspot.com/
http://escritorsolitario.blogspot.com/

Vou lá para para o Samba de Sampa hoje:

Adoniran Barbosa

Esse compositor de grandes clássicos da música popular brasileira, músicas que até hoje são cantadas até hoje por todo mundo...
Quem nunca se pegou cantarolando junto com Os Demônios da Garoa os sambas que são verdadeiras histórias dessa cidade que é o centro do Brasil...
Vou aproveitar a página da MPBNET para colocar mais informações, para saberem é só clicar no titulo...
Vamos as músicas de hoje que não se precisa falar muito sobre elas:

Trem das Onze
(Adoniran Barbosa)
Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher, tem outra coisa
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar
Sou filho único, tenho minha casa pra olhar
Não posso ficar, não posso ficar


Tiro ao Álvaro
(Adoniran Barbosa e Oswaldo Moles)
De tanto levar frechada

Do teu olhar
Meu peito até parece,
Sabe o que?
Táubua de tiro ao álvaro,
Não tem mais onde furar
Teu olhar mata mais
Do que bala de carabina
Que veneno estriquinina
Que peixeira de baiano
Teu olhar mata mais
Que atropelamento de automóver
Mata mais que bala de revórver

Samba do Arnesto
(Adoniran Barbosa)
O Arnesto nos convidô prum samba, ele mora no Brás
Nóis fumo e não encontremos ninguém
Nóis vortemo cuma baita duma reiva
Da outra veiz nóis num vai mais
Nóis não semos tatu!
Outro dia encontremo com o Arnesto
Que pidiu descurpa mais nóis não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nóis não se importa
Mais você devia ter ponhado um recado na porta
Anssim: "Ói, turma, num deu prá esperá
A vez que isso num tem importância, num faz má
Depois que nóis vai, depois que nóis vorta
Assinado em cruz porque não sei escrever Arnesto"
Cais, cais, cais, cais, cais, cais, cais...


Saudosa Maloca
(Adoniran Barbosa)
Se o senhor não tá lembrado, dá licença de contar
Ali onde agora está este adifício arto
Era uma casa véia, um palacete assobradado
Foi aqui seu moço, que eu, Mato Grosso e o Joca
Construimo nossa maloca
Mais um dia, nóis nem pode se alembrá
Veio os home com as ferramenta e o dono mandô derrubá
Peguemos todas nossas coisas e fumos pro meio da rua
Apreciá a demolição
Que tristeza que nóis sentia, cada táuba que caía
Doía no coração
Matogrosso quis gritar, mas por cima eu falei
Os home tá co'a razão, nóis arranja outro lugar
Só se conformemo quando o Joca falou
Deus dá o frio conforme o cobertor
E hoje nóis pega as paia nas grama do jardim
E pra esquecer nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim donde nóis passemo os dias feliz da nossa vida


Um abraço para vocês:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

Um comentário:

Anônimo disse...

I think this іѕ among the moѕt vital infοгmatiοn
for me. And i аm glad reading your article. But want to remаrk on some
general thingѕ, Τhе web sіte style
is wonderful, the artіclеs is really nice : D.
Gοod job, cheerѕ

my site - payday loans