quarta-feira, julho 28, 2004

O Homem do Piercing

Continuando falando sobre uma geração de Nordestinos que sairam da sua terra natal para tentar a vida no "Sul Maravilha", quando Chico César começou a fazer sucesso ele falou de um maranhense que era seu parceiro e que em breve o todo mundo ia querer escutar esse artista que se chama:

Zeca Baleiro

Eu procurei logo quando chegou o disco aqui e pude comprovar a qualidade das poesias que esse maranhense faz e que encantou Gal Costa que o convindou para fazer uma participação no seu Acústico MTV e com isso ele se tornou conhecido no Brasil inteiro fazendo sucesso com seus quatro discos solos e um com parceria:

Por Onde Andará Stephen Fry? 1997
Vô Imbolá 1999
Líricas 2000
PetShopMundoCão 2002
Raimundo Fagner & Zeca Baleiro 2003
 
Os quatro primeiros saíram pela MZA e o último pela Indie Records

Esse último disco reúne duas gerações desses nordestinos que precisam sair daqui para serem reconhecidos na sua terra, pois a sociedade tem o péssimo hábito de não valorizar o que é de casa...
Para fazer a minha homenagem o primeiro grande sucesso dele:

FLOR DA PELE
(Zeca Baleiro)
Música incidental: Vapor Barato(Wally Salomão/ Jards Macalé)
 
Ando tão à flor da pele
Que qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar na janela me faz morrer
 Ando tão à flor da pele
Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele tem o fogo do juízo final
 Ando tão à flor da pele
Que qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele
 Que teu olhar na janela me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele tem o fogo do juízo final
Um barco sem porto, sem rumo, sem vela,
Cavalo sem sela
Um bicho solto, um cão sem dono, um menino, um bandido
Às vezes me preservo, noutras suicido
Ando tão à flor da pele
Que qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar na janela me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele tem o fogo do juízo final
Um barco sem porto, sem rumo, sem vela,
Cavalo sem sela Um bicho solto, um cão sem dono, um menino, um bandido
 Às vezes me preservo, noutras suicido
"Oh sim Eu estou tão cansado mas não pra dizer
Que não acredito mais em você
Eu não preciso de muito dinheiro
Graças a deus
Mas vou tomar aquele velho navio
Aquele velho navio"
Um barco sem porto, sem rumo, sem vela,
Cavalo sem sela Um bicho solto, um cão sem dono, um menino, um bandido
Às vezes me preservo, noutras suicido

Maiores informações no site oficial:

http://www2.uol.com.br/zecabaleiro/

Meu abraço:

Beto L. Carvalho
bl_carvalho@yahoo.com.br
blcarvalho@pop.com.br

 

Nenhum comentário: