segunda-feira, janeiro 17, 2005

Sonhos que Começam Orando Pela Arte


OPA Regional 2003


Bia

Pensando no que o OPA representa para quem passa por ele fico imaginando a importância que tem nessas vidas...
Pessoas que hoje são bem sucedidas passaram pelo OPA é só ver nos autores das músicas, então é importante saber que sonhos podem começar a ser realizados participando desse grupo...
Essa é mais uma imagem que tirei num encontro...
Mais quatro músicas para vocês:
Teimosia
(Pe Irala)

Muitos já me disseram
Por trás desse mar
Não há vida
Nem terra habitada
Muitos já me disseram
Não suba esse morro
Não vá nesse vale
Não vá nessa estrada
Mas eu vou, eu vou
Muitos já me disseram
Que além desse mato
Começa o deserto
E a estrada termina
Muitos já me disseram
Que não tem sentido
Seguir o caminho
Além dessa praia
Mas eu vou, eu vou
Muitos já me disseram
Do verso que faço
É efêmero traço
Da palha no vento
Muitos já me disseram
Que a paz não é certa
E a morte não deixa
Esquecer seu momento
Mas eu vou, eu vou
Muitos já me disseram
Que nada compensa
Ensinar a criança
A evitar os espinhos
Muitos já me disseram
Que nada compensa
Plantar uma flor
No jardim do vizinho
Mas eu vou, eu vou
Muitos já me disseram
Não vale sorrir
Não adianta cantar
Nem vale os abraços
Muitos já me disseram
Que a terra é pequena
E o sol é o limite
Do homem no espaço
Mas eu vou, eu vou
Muitos já me disseram
Que a vida que eu levo
Não vale a saudade
Nem vale a esperança
Muitos já me disseram
Que nada compensa
Ouvir o chamado
Do Deus da Aliança
Mas eu vou, eu vou
Caminhar é o nome da felicidade
Chegar é o nome da felicidade
Caminhar é o nome da felicidade
Chegar é o nome da felicidade
E eu vou, eu vou
E eu vou, eu vou

Maria, és Toda Formosa
(Pe Irala)
Maria, és toda formosa
És maravilhosa, ó mãe de Jesus
Eu quero louvar a grandeza
Da tua beleza, ó mãe de meu Deus
Maria, toalha de renda
Luz de lampião
Barracão de zinco
Maria, madeira de lei
Mangueira florida
Copa de araucária
Maria, minha nossa senhora
Luz do sol poente
Guia do romeiro
Maria, esteira de junco
Capim do cerrado
Canto de araponga
Maria, barulho das ondas
Barca do pesqueiro
Azul do oceano
Maria, folha do coqueiro
Flor do cajueiro
Verde brasileiro
Maria, bercinho de vime
Sonho de criança
Boneca de pano
Maria, pétala de lírio
Vestido de chita
Cheiro de alfazema
Maria, sininho de bronze
Surdos e pandeiros
Som do novo dia
Celebração
Marta Almeida
Levanta e olha essa estrada.
Estrada de pedra e pó.
E, mesmo assim, tão florida de flores de liberdade.
Regadas com tanto pranto, com pranto da tua dor.
Olha meu povo, essa estrada...
Não há outra pra seguir.
Para seguir passo a passo, mão na mão, dor a dor.
Desperta do teu sono meu povo, e vem plantar
A espiga do tempo de onde vai brotar
Teu pão, tua paz, teu novo coração
E a vida que te espera nos braços do sol.
Há muito tempo tua dor, qual luz errante de estrela,
Está cravada no escuro, céu dessa tua esperança.
É hora de aprender o canto que ela te ensina.
E celebrar nova luz, buscar teu sol com as mãos.
E despertar tua aurora, construir tua alegria.
Não é possível apagar o amor lançado ao vento.
Nas asas de uma canção e na manhã que desperta.
Transformo os sonhos em vida, quando desperta meu canto.
E minhas mãos, meu cantar, meu violão, meu olhar.
Rezam promessas de aurora, que fazem a paz despontar.
Cantiga de Amanhecer
Marta Almeida
Vem, deixa o olhar se abrir feliz.
Olha o sol nascer, sorri.
Nasce com a paz que vem.
Vem, tão cheia da luz que vem
De tão perto do além,
Deixa o amor amanhecer.
Vem, deixa o coração viver, vida que amanheceu,
Amanhece com a canção.
A canção vinda de dentro de ti
Com o azul irá sorrir,
Deixa a paz amanhecer.
Vem, olha a vida, solta o amor.
Deixa a alma ave ser,
Deixa a alegria voar.
Voa, beija o sol, abraça o dia.
Faz esta manhã poesia,
Deixa o sonho em ti viver.
Vem, vê que o dia é mais que dia.
Vê que o sol é mais que sol.
Tudo canta outra luz.
Crê, que a manhã habita em ti.
Deixa o sol brilhar em ti
E canta Deus.
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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