sexta-feira, setembro 10, 2004

Uma Cantora que é uma Dindinha

Eu quero mais votos nas músicas das suas vidas, não esqueçam de olhar no link e votar nos e-mails abaixo:

blcarvalho@pop.com.br
bl_carvalho@yahoo.com.br
http://blcarvalho.blogspot.com/2004/08/eleio.html

Eu escolhi hoje uma cantora que me chamou atenção algum tempo atrás, assistindo na TV Cultura um programa de música que infelizmente perdeu a magia de ser ao vivo nos domingos pela manhã e agora é gravado nos sábados de noite que é o Bem Brasil e sempre eu tava de olho no programa e nesse dia era Chico César ou Zeca Baleiro, não lembro bem e a abertura foi com ela que me encantou com sua bela voz:

Ceumar

Essa cantora tem uma voz suave e com seus dois discos gravados não é uma das mais conhecidas, por isso faço questão de que todos acessem o site para conhecer essa voz muito legal:

http://www.ceumar.com.br/

Eu escolhi quatro músicas do primeiro disco dela que na minha opinião é um dos melhores dessa nova geração:

DINDINHA(Zeca Baleiro)
Divinha o que primeiro vem amor ou vem dindim
Dindinha, dê dinheirocarinho e calor pra mim
Minha casa não tem portaminha horta não tem fruta
Quem me trata é moura torta lingua morta quem te escuta
Meu tesouro é uma viola que a felicidade oculta
Se a vida não dá receita eu não vou pagar a consulta
Sob o céu azul me deitome delito, me desnudo
Coração dentro do peitonão foi feito pra ter tudo
A mentira é uma princesa cuja beleza não gasta
E a verdade vive presano espelho da madrasta eu nasci remediato
Criado solto no mundo se viver fosse reisado
Se eu me chamasse raimundo andorinha no inverno
Beijo terno alma boa escrevi no meu caderno não passei a vida à-toa

GALOPE RAZANTE (Zé Ramalho)
A sombra que me move também me ilumina
Me leve nos cabelos me lave na piscina
De cada ponto claro cometa que cai no mar
De cada cor diferente que tente me clarear
É noite que vai chegar é claro que é de manhã é moça e anciã
O pelo do cavalo o vento pela crina o hábito no olho veneno, lamparina
Debaixo de sete quedas querendo me levantar
Debaixo de teus cabelos a fonte de se banhar
É ouro que vai pingar na prata do camelô
É noite do meu amor

Maldito Costume (Sinhô)

Eu juro acabar com esse costume que você tem
Falando de mim dizendo horrores e me querendo bem
Ai, o amor é um capitoso vinho!
Que nos embriaga que nos embriaga com um só pinguinho
Você há de saber que este costume não te fica bem
Porque toda gente sabe a paixão que você me tem
Todo mal que procuras dizer do meu nome nenhum valor tem
A mulher quando gosta deve ser feliz e atacar seu bem

OLHA PRO CÉU

(Luis Gonzaga/José Fernandes)
Olha pro céu meu amor vê como ele está lindo
Olha pra aquele balão multicor como no céu vai sumindo
Foi numa noite igual a esta que tu me deste o coração
O céu estava assim em festa porque era noite de São João
Havia balões no ar xote, baião no salão
E no terreiro, o teu olhar que incendiou meu coração

Um abraço para todos:

Beto L. Carvalho

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