quinta-feira, novembro 18, 2004

Uma Cantora Para se Conhecer

Esse são os links que são indicados:

http://www.mpbnet.com.br/
http://www.biasaldanha.blogger.com.br/
http://www.lubarbosa.blogger.com.br/
http://furiadomar.blogspot.com/
http://www.sombrasil.com.br/
http://www.cine-fila.blogger.com.br/
http://www.entrecantos.com
http://www.pe-az.com.br/
http://www.m-musica.com
http://www.continentemulticultural.com.br
http://s16comunicacao.blogspot.com
http://escritorsolitario.blogspot.com/

Uma cantora que é pouca conhecida:

Virginia Rosa

Essa cantora paulistana participou da Vanguarda Paulistana com Arrigo Barnabé, Itamar Assunção, e descobri escutando rádio em programas sobre MPB uma música de Luiz Gonzaga que estará logo abaixo...
Para maiores informações cliquem no titulo e entrem no site oficial dela...
Vou aproveitar para homenagear meu estado com as músicas de hoje , serão duas de Luiz Gonzaga e duas de Lenine que ela gravou nos dois discos que lançou:

A Balada do Cachorro Louco
(Lenine/Lula Queiroga/Chico Neves)
Eu não alimento nada duvidoso

Eu não dou de comer a cachorro raivoso
Eu não morro de raiva
Eu não mordo no nervo dormente
Eu posso até não achar o seu coração

E talvez esquecer o porquê da missão
Que me faz nessa hora aqui presente
E se a minha balada na hora ha
Tirar para o alvo cegamente
Ela é pontiaguda
Ela tem direção
Ela fere rente
Ela é surda, ela é muda
A minha bala, ela fere rente
Eu não alimento nenhuma ilusão

Eu não sou como o meu semelhante
Eu não quero entender
Não preciso entender sua mente
Sou somente uma alma em tentação
Em rota de colisão
Deslocada, estranha e aqui presente
E se a minha balada na hora então

Errar o alvo na minha frente
Ela é cega, ela é burra
Ela é explosão
Ela fere rente
Ela vai, ela fica
A minha bala ela fere rente

Miragem do Porto
(Lenine/Bráulio Tavares)
Eu sou aquele navio

No mar sem rumo e sem dono
Tenho a miragem do porto
Pra reconfortar meu sono
E flutuar sobre as águas
Da maré do abandono
Eh! Lá no mar

Eu vi uma maravilha
Vi o rosto de uma ilha
Numa noite de luar.
Êta luar
Luminou meu navio
Quem vai lá no mar bravio
Não sabe o que vai achar
E sou a ilha deserta
Onde ninguém que chegar
Lendo a rota das estrelas
Na imensidão so amr
Chorando para um navio
Que passou sem lhe avistar

Qui nem Jiló
(Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira)
Se a gente lembra só por lembrar

O amor que a gente um dia perdeu
Saudade inté que assim é bom
Pro cabra se convencer
Que é feliz sem saber
Pois não sofreu
Porém se a gente vive a sonhar

Com alguém que se deseja rever
Saudade, entonce ai, é ruim
Eu tiro isso por mim
Que vivo doido a sofrer
Ai quem me dera voltar

Pros braços do meu xodó
Saudade assim faz roer
E amarga qui nem jiló
Mas ninguém pode dizer

Que me viu triste a chorar
Saudade, o meu remédio é cantar
Saudade, o meu remédio é cantar

Sala de Reboco
(Luiz Gonzaga)
Todo tempo quanto houver

Pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho
Numa sala de reboco
Enquanto o fole

Tá fungando, tá gemendo
Vou dançando e vou dizendo
Meu sofrer pra ela só
E ninguém nota
Que eu tô lhe conversando
Nosso amor vai aumentando
E pra que coisa mais melhor
Só fico triste quando o dia amanhece

Ai, meu Deus se eu pudesse
Acabar a separação
Pra nós viver
Igualado a sangue-suga
E nosso amor pede mais fuga
Do que essa que nos dão

Um abraço:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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