segunda-feira, janeiro 10, 2005

As Parceiras que são Feras na Federal do Ceará


Minhas Parceiras Realizando Seus Sonhos!!!!


Estou voltando hoje da praia de Tamandaré, preparei os posts desses dias e tive o auxilio de uma grande parceira que me ajudou bastante...
Essa parceira eu conheci através de uma outra que um belo dia me descobriu no Google, procurando uma música que achou por aqui...
Essas duas meninas, Bia e Lu, estão realizando um grande sonho, foram aprovadas na Universidade Federal do Ceará em Letras e História respectivamente...
Parabéns as duas por terem conseguido superar esse desafio e torço para que se tornem excelentes profissionais, pois competentes sei que são...
Para homenagear essas duas meninas vou colocar quatro músicas que sei que fazem parte da vida delas, a primeira é um poema que já é um clássico no encerramento dos shows do Cordel do Fogo Encantado e foi postado por Bia, que também colocou um poema que ficou famoso na voz de Fagner que o musicou e essa é a quarta música de hoje, a segunda e a terceira recebi da Lu na época da eleição das músicas da sua vida e que representam bem essas minha parceiras:

Ai Se Sêsse
(Zé Da Luz)
Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois lá subisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse a porta do céu

E fosse te dizer qualquer tolice
E se eu ariminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me aresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tavés que nois dois ficasse
Tavés que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse


Bicho de Sete Cabeças II
(Geraldo Azevedo /Zé Ramalho/Renato Rocha)
Não dá pé, não tem pé nem cabeça
Não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito, não tem nem talvez
Ter feito o que você me fez, desapareça
Cresça e desapareça
Não tem dó no peito, não tem jeito
Não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça
Não tem pé, não tem cabeça
Não dá pé, não é direito
Não foi nada, eu não fiz nada disso e você fez um
Bicho de sete cabeças

Chover (ou Invocação Para Um Dia Líquido)
(Lirinha/Clayton Barros)
“O sabiá no sertão quando canta me comove,
Passa três meses cantando e sem cantar passa nove,
Porque tem obrigação de só cantar quando chove”.
(Chover, chover)
Valei-me Ciço que posso fazer
Um terço pesado pra chuva descer
(Chover, chover)
Ate Maria deixou de moer
Banzo, Batista, bagaço e bangüê.
(Chover, chover)
Cego Aderaldo peleja pra ver
Já que meu olho cansou de chover
(chover, chover)
Até Maria deixou de moer
Banzo, Batista, bagaço e bangüê
“Meu povo não vá simbora pela Itapemirim, pois mesmo perto
Do fim nosso sertão tem melhora, o céu ta calado agora

Mais vai dar cada trovão de escapulir torrão de paredão de tapera
Bombo trovejou a chuva choveu".
(Choveu, choveu)
Lula Calixto virando Mateus
O bucho cheio de tudo que deu
(Choveu, choveu)
Suor e canseira depois que comeu
Zabumba zunindo no colo de Deus
Inácio e Romano meu verso e o teu
Água dos olhos que a seca bebeu
“Quando chove no sertão o sol deita e a água rola,

O sapo vomita espuma onde um boi pisa
Se atola e a fartura esconde o saco que a fome pedia esmola"
Seu Boiadeiro por aqui choveu, seu Boiadeiro por aqui choveu
Choveu que amarrotou, foi tanta água que meu boi nadou


Fumo
(Florbela Espanca/ Fagner)
Longe de ti são ermos os caminhos
Longe de ti não há luar nem rosas
Longe de ti há noites silenciosas
Há dias sem calor, beirais sem ninhos
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas
Abertos sonham mãos cariciosas
Tuas mãos doces, plenas de carinhos
Os dias são outonos, choram, choram
Há crisântemos roxos que descoram
Há murmúrios dolentes de segredos
Invoco o nosso sonho, estendo os braços
E é ele, ó meu amor, pelos espaços

Fumo leve que foge entre os meus dedos

Um abraço para todos e principalmente para as parceiras:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem
Posted by Hello

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