sexta-feira, abril 29, 2005

Um Disco para Relembrar


Nossas Canções


Não irei falar muito desse disco, pois vocês que curtiram a música brasileira dos anos setenta e oitenta perecisam ouvir esse disco; Procurem essa preciosidade no site da Som Livre que não irão se arrepender, o link está no titulo; As músicas de hoje são quatro clássicos dessa linha, de artistas que fizeram sucesso com poucas músicas e sumiram do mapa:


A Lua e Eu
Cassiano/ Paulinho Motoka

Mais um ano se passou
E nem sequer ouvi falar seu nome
A lua e eu
Caminhando pela estrada
Eu olho em volta e só vejo pegadas
Mas não são as suas, eu sei
O vento faz lembrar você
As folhas caem mortas como eu
Quando olho no espelho
Estou ficando velho e acabado
Procuro encontrar
Não sei onde está você
O vento faz eu lembrar você
As folhas caem mortas como eu
A lua e eu...
Rua Ramalhete
( Tavito / Ney Azambuja)
Sem querer fui me lembrar
De uma rua e seus ramalhetes
Do amor anotado em bilhetes
Daquelas tardes
No muro do Sacre-Coeur
De uniforme e olhar de rapina
Nossos bailes do clube da esquina
Quanta saudade
Muito prazer, vamos dançar
Que eu vou falar no seu ouvido
Coisas que vão fazer você tremer
Dentro do vestido
Vamos deixar tudo rolar
E o som dos Beatles na vitrola
Será que algum dia eles vêm aí
Cantar as canções que a gente quer ouvir
Casinha Branca
(Gilson/Joran)
Eu tenho andado tão
Sozinho ultimamente
Que não vejo à minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe
A felicidade
Vemdo em minha mocidade
Tanto sonho parecer
Eu queria ter na vida
Simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca
De varanda
Um quintal e uma janela
Pra ver o sol nascer
Às vezes saio a caminhar
Pela cidade
À procura de amizades
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando
Em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer sua ilusão
Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
Eu queria ter na vida simplesmente um lugar de mato verde
Pra planta e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
Sonho de Ícaro
(Pisca/ Claudio Rabelo)
Voar, voar, subir subir ir por onde for
Descer até o céu cair ou mudar de cor
Anjos de gás, asas de ilusão
E um sonho audaz feito um balão
No ar, no ar eu sou assim brilho do farol
Além do mais amargo fim simplesmente sol
Rock do bom ou quem sabe jazz
Som sobre som bem mais bem mais
O que sai de mim feito prazer
De querer sentir o que eu não posso ter
O que faz de mim ser o que sou
É gostar de ir por onde ninguém for
Do alto coração mais alto coração
Viver viver e não fingir esconder no olhar
Pedir não mais que permitir jogos de azar
Fauno lunar sombras no porão
E um show vulgar todo verão
Fugir meu bem pra ser feliz só no pólo sul
Não vou mudar do meu país nem vestir azul
Faça o sinal cante uma canção
Sentimental em qualquer tom
Repetir o amor já satisfaz
Dentro do bombom há um licor a mais
Ir até que um dia chegue em fim
Em que o sol derreta a cera até o fim
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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