sábado, maio 28, 2005

Teatro e Música, a União Perfeita


Uma Homenagem

Esse é um dos maiores cantores brasileiros de todos os tempos que ganhou uma homenagem no teatro...
Essa peça que está em cartaz aqui em Recife nesse final de semana, é uma exaltação a esse que encantou uma geração e até hoje emociona a quem o escuta...
Nesse sábado irei assitir a essa montagem com o pernambucano Tuca Andrada como Orlando Silva...
No titulo do post tem o link para uma página que fala sobre o Cantor das Multidões...
Abaixo teremos quatro grandes clássicos da MPB do repertório desse grande cantor:

Serviço:
Orlando Silva o Cantor das Multidões
Teatro da UFPE
Sábado 21:00, Domingo 20:00
R$ 30,00 inteira R$ 15,00 meia ( Estudantes, Professores e Idosos)

Chuvas de Verão
(Fernando Lobo)
Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor, nunca mais
Amores do passado, no presente
Repetem velhos temas tão banais
Ressentimentos passam como o vento
São coisas do momento
São chuvas de verão
Trazer uma aflição dentro do peito
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão
Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais
Podemos ser amigos, simplesmente
Amigos, simplesmente e nada mais.
Lábios Que Eu Beijei
Alvaro Nunes / Leonel Azevedo
Lábios que beijei
Mãos que afaguei
Numa noite de luar, assim,
O mar na solidão bramia
E o vento a soluçar, pedia
Que fosses sincera para mim.
Nada tu ouviste
E logo que partiste
Para os braços de outro amor.
Eu fiquei chorando
Minha mágoa cantando
Sou estátua perenal da dor.
Passo os dias soluçando com meu pinho
Carpindo a minha dor, sozinho
Sem esperanças de vê-la jamais
Deus tem compaixão deste infeliz
Porque sofrer assim
Compadei-vos dos meus ais.
Tua imagem permanece imaculada
Em minha retina cansada
De chorar por teu amor.
Lábios que beijei
Mãos que afaguei
Aos Pés Da Cruz
Orlando Silva
Aos pés da Santa Cruz
Você se ajoelhou
E em nome de Jesus
Um grande amor
Você jurou
Jurou mas não cumpriu
Fingiu e me enganou
Pra mim você mentiu
Pra Deus você pecou
(bis)
O coração tem razões
Que a própria razão desconhece
Faz promessas e juras
Depois esquece
Seguindo esse princípio
Você também prometeu
Chegou ate a jurar um grande amor
Mas depois se esqueceu
Aos pés da Santa Cruz
Você se ajoelhou
E em nome de Jesus
Um grande amor
Você jurou
Jurou mas não cumpriu
Fingiu e me enganou
Pra mim você mentiu
Pra Deus você pecou
O coração tem razões
Que a própria razão desconhece
Faz promessas e juras
Depois esquece
Seguindo esse principio
Você também prometeu
Chegou ate a jurar um grande amor
Mas depois se esqueceu
Rosa
(Pixinguinha e Otávio de Souza)

Tu és, divina e graciosa, estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada e formada com ardor
Da alma da mais linda flor de mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
O teu coração junto ao meu lanceado pregado e crucificado
Sobre a rósea cruz do arfante peito teu
Tu és a forma ideal, estátua magistral oh alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação que em todo coração sepultas o amor
O riso, a fé e a dor em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela, és mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza
Perdão, se ouso confessar-te eu hei de sempre amar-te
Oh flor meu peito não resiste
Oh meu Deus quanto é triste a incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar em conduzir-te um dia aos pés do altar
Jurar, aos pés do onipotente em preces comoventes de dor
E receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos
Hei de te envolver até meu padecer de todo fenecer
Um abraço:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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