quarta-feira, maio 25, 2005

Um Disco Para Dançar e Agitar


Esse Disco é Muito Bom


Depois de um longo e tenebroso inverno me dei ao luxo de comprar uns discos para minha coleção...
Um deles foi essa coletânea da Som Livre que foi elaborada por Luciano Huck, muito interessante, pois tem Djavan, mundo livre s/a, Paula Lima, Fernanda Abreu e tantos outros...
No titulo tem a página da gravadora com o disco...
As músicas de hoje estão no disco e cada uma tem um significado, a primeira é uma regravação de Chico Buarque feita pelo DJ Marcelinho da Lua com a participação de Seu Jorge, que canta as duas seguintes, a segunda com sua antiga banda o Farofa Carioca e a terceira ele canta um grande clássico de João do Vale que ficou imortalizada na voz de Tim Maia, que aparece como autor da última música aqui cantada pelo Monobloco:

Cotidiano
(Chico Buarque)
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode as seis horas da manhã
E sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã
Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar
Essas coisas que diz toda mulher
Diz que está me esperando pro jantar
E me beija com a boca do café
Todo dia eu só em penso em poder parar
Meio-dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão
Seis da tarde como era de se esperar
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão
Toda noite ela diz pra eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pra eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor
Moro No Brasil
(Seu Jorge /Gabriel Moura /Wallace Jefferson /Jovi Joviniano)
Bam, bam, bam, Brasil 2000
Deixa comigo,
Há muito tempo venho pensando no povo brasileiro
No sufoco que passamos cada ano que passa
Promessas nos fazem, mas ninguém acha graça
Mas eu acredito que há uma solução
Alcançando o objetivo com o nosso coração
Então vai lá cidadão
Faça por você
Não se sinta um derrotado
E lute pra sobrevivier (uh iê)
Lute pra sobreviver
Moro no Brasil
Não sei se eu moro muito bem ou muito mal
Só sei que agora faço parte do país
A inteligência é fundamental
Agora eu tenho aqui a causa do nosso problema
Miséria e fome derrotam, derrotam nossa nação
Pra completar tem, tem
Violência ao cidadão
Precisamos sim, fazer por nossos irmãos
Com a ajuda de Deus (Deus)
E por que não?
Então vai lá, vai lá cidadão
Faça por você
Não se sinta um derrotado
E lute pra sobrevivier (uh iê)
O povo brasileiro continua rindo
Resistindo à violência que alguém planejou
Vivendo na favela
Morrendo na viela
Coitado do bangela sua hora já chegou
É só plim, plim
Dá dois, dá dois
Tirim, tirim, bangue, bangue, pau, pau
Agora eu tenho, a causa do nosso problema
Miséria e fome derrotam, derrotam nossa nação
Pra completar tem, tem, tem
Violência ao cidadão
Precisamos sim, fazer por nossos irmãos
Com a ajuda de Deus (Deus)
(Dúvida?) E por que não?
Então vai lá, vai lá cidadão
Faça por você
Não se sinta um derrotado
E lute pra sobrevivier (uh iê)
Coroné Antonio Bento
(João do Vale /Luiz Wanderley)
Coroné Antonio Bento
No dia do casamento
Da sua filha Juliana
Ele não quis sanfoneiro
Foi pro Rio de Janeiro
Convidou Bené Nunes pra tocar
Oh lêlê, Oh lálá
Neste dia Bodocó
Faltou pouco pra virar
Todo mundo que mora por alí
Neste dia não pode "arresisti"
Quando ouvia o toque do piano
Rebolava saía requebrando
Até Zé Macaxera que era o noivo
Dançou a noite inteira sem parar
Que é costume de todos
Que se casam
Ficar doido pra festa se acabar
Imunização Racional (Que Beleza)
(Tim Maia)
Uh uh uh que beleza!!!
Uh uh uh que beleza!!!
uh uh uh que beleza!!!
uh uh uh que beleza!!!
Que beleza é sentir a natureza,
Ter certeza pra onde vai e de onde vem.
Que beleza é linda pureza,
E sem medo destinquir o mau e o bem.
Uh uh uh que beleza
Uh uh uh que beleza
Que beleza é saber seu nome
Sua origem, seu passado e seu futuro.
Que beleza conhecer o desencanto
E ver tudo bem mais claro no escuro
Uh uh uh que beleza
Uh uh uh que beleza
Abra a porta e vai entrando
Felicidade vai brilhar no mundo
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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