domingo, maio 22, 2005

Eles Combinam sim, Porque Não?


Um Show que Perdi


Ontem tivemos um show que não falei antes em virtude da semana dos artigos, mas não poderia deixar de falar nesse que deve ter sido uma maravilha...
Infelizmente não pude ir, mas o blog faz questão de homenagear esses dois artistas que são de duas gerações da nossa música...
Várias pessoas me disseram que não deviam ter o show com os dois juntos, pois não tinham nada a ver, que nada eles são extremamente complementares, e estou muito triste por não ter ido, no final do post de hoje tem o link para meu outro blog, onde mostro um poema de Oswaldo, visitem lá também...
As músicas de hoje estavam no repertório dos dois e as de Gal que são as primeiras são regravações de grandes clássicos do inicio da MPB:


Nada Além
(Mário Lago/Custódio Mesquita)
Nada além
Nada além de uma ilusão
Chega bem
Que é demais para o meu coração
Acreditando
Em tudo que o amor mentindo sempre diz
Eu vou vivendo assim feliz
Na ilusão de ser feliz
Se o amor só nos causa sofrimento e dor
E melhor bem melhor a ilusão do amor
Eu não quero e não peço
Para o meu coração
Nada além de uma linda ilusão
Se o amor
Só nos causa sofrimento e dor
E melhor, bem melhor
A ilusão do amor
Eu não quero e não peço
Para o meu coração
Nada além de uma linda ilusão
Alegria
(Assis Valente /Durval Maia)
Alegria
Pra cantar a batucada
As morenas vão sambar
Quem samba tem alegria!
Minha gente
Era triste e amargurada
Inventou a batucada
Pra deixar de padecer
Salve o prazer, salve o prazer!
Da tristeza não quero saber
A tristeza me faz padecer
Vou deixar a cruel nostalgia
Vou fazer batucada de noite e de dia
Vou sambar
Esperando a felicidade
Para ver se eu vou melhorar
Vou cantando fingindo alegria
Para a humanidade não me ver chorar
Intuição
(Oswaldo Montenegro/Mongol)
Canta uma canção bonita falando da vida em ré maior
Canta uma canção daquela de filosofia, é mundo bem melhor
Canta uma canção que agüente essa paulada
E a gente bate o pé no chão
Canta uma canção daquela, pula da janela, bate o pé no chão
Sem o compromisso estreito de falar perfeito, coerente ou não
Sem o verso estilizado, o verso emocionado, bate o pé no chão
Canta o que não silencia, é onde principia a intuição
E nasce uma canção rimada da voz arrancada o nosso coração
Como sem licença, o sol rompe a barra da noite sem pedir perdão
Hoje quem não cantaria, grita a poesia e bate o pé no chão
Sem o compromisso estreito de falar perfeito, bate o pé no chão
Sem o verso estilizado, o verso emocionado, bate o pé no chão
Canta uma canção bonita falando da vida em ré maior
Canta uma canção daquela de filosofia, é mundo bem melhor
Canta uma canção que agüente essa paulada
E a gente bate o pé no chão
O Condor
(Oswaldo Montenegro)
Quando voa o condor
Com o céu por detrás
Traz na asa o sonho
Com o céu por detrás
Voa o condor
Que a gente voa atrás
Voa atrás do sonho
Com o céu por detrás
Ah! que o vôo do condor no sol
Trace a linha da nossa paixão
Eu quero que seja
Mostrada no meio da rua e rolando no chão
Ah! que a gente despedace em luz
Ah! que Deus seja o que quiser
Escolha a cabeça
Com olho de bicho mas com coração de mulher
Ah! se fosse como a gente quer
Ah! e se o planeta explodir
Eu quero que seja
Em plena manhã de domingo e que eu possa assistir
Ah! Que a miserável condição
Da raça humana procurando o céu
Levante a cabeça
E ao levantar por encanto escorregue seu véu
Quando voa o condor
Com o céu por detrás
Traz na asa o sonho
Com o céu por detrás
Voa o condor
Que a gente voa atrás
Voa atrás do sonho

Um abraço:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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