domingo, outubro 17, 2004

O que é Solidão?

Esses são o s links que eu indico, os quatro primeiros são blogs e os outros dois são sites sobre cultura e sobre Pernambuco:

http://www.lubarbosa.blogger.com.br/
http://furiadomar.blogspot.com/
http://www.noites_de_castana.blogger.com.br/
http://www.cine-fila.blogger.com.br/
http://www.entrecantos.com/
http://www.pe-az.com.br/

Estava me perguntando o que é solidão?
Imagino que as pessoas possam sempre ter uma alma gêmea para poder dividir a sua vida, mas fico pensando naqueles que não encontram essa alma como podem superar essa solidão...
Uns vão sair sempre sozinhos, ou então arrumam amigos para segurar vela, ou seja, sair acompanhando um casal...
Outros vão fazer site na internet para se distrair num sábado de noite, ou então ficam batendo papo em salas de chat até três horas da manhã...
É engraçado como as pessoas sofrem por não encontrar essa alma, então saem do sério imaginando mil bobagens, como por exemplo, aumento da baixa estima pensando que ninguém gosta do seu jeito e vamos parar por aquique esse post está muito pra baixo...

Sempre que me der vontade, vou fazer umas minis crônicas com um tema especifico, e sempre encerrar com músicas ligadas ao tema para não fugir ao espirito do blog...
Como perceberam o tema de hoje foi solidão, é uma forma de colocar uns sentimentos de pessoas ou meus...
As músicas de hoje são quatro que merecem uma observação para cada uma:

Essa primeira é um clássico de Alceu Valença que até hoje se mantém atual:

Solidão
(Alceu Valença)
A solidão é fera, a solidão devora
É amiga das horas, prima, irmã do tempo
E faz nossos relógios caminharem lentos
Causando um descompasso no meu coração
Solidão
A solidão dos astros
A solidão da Lua
A solidão da fera
A solidão da noite
A solidão da rua


A segunda é de Paulinho da Viola que foi imortalizada por Marisa Monte no maior disco dos anos 90, o disco rosa dela:

Dança da Solidão
(Paulinho da Viola)
Solidão é lava que cobre tudo amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo solidão palavra cavada no coração
Resignado e mudo no compasso da desilusão
Desilusão, desilusão
Danço eu dança você na dança da solidão
Camélia ficou viúva, Joana se apaixonou
Maria tentou a morte, por causa do seu amor
Meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado
Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado
Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia
Ponho os dedos na viola, contemplando a lua cheia
Apesar de tudo existe, uma fonte de água pura
Quem beber daquela água não terá mais amargura

A terceira me faz relembrar a minha adolescência, uma música de Léo Jaime que tocou muito na época dos 80:


( Léo Jaime)
Alguém sabe o que é
Ficar em casa só e chapadão
Olhando pela madrugada
O Poltergeist da televisão
De noite no meu carro
É sempre a mesma direção
Será que eu encontro
Alguém que vá matar a minha solidão
Eu vivo só, só, só
Nem sei se é porque eu quis
Eu vivo só, só, só
Eu acho até que sou feliz
Alguém sabe o que é
Não ter há muito uma paixão
Chegar de manhãzinha em casa
E colocar na geladeira o coração
E quando encontro alguém
Que vai em outra direção
Não sei o que acontece
Nada muda essa situação
Eu vivo só, só, só
Nem sei se é porque eu quis
Eu vivo só, só, só
Eu acho até que sou feliz

Essa quarta é uma múisca de Tom Zé que está tocando legal na Nova Brasil, em uma versão muito legal de Adriana Maciel com participação de Zeca Baleiro:

Só (Solidão)
(Tom Zé)
Solidão que poeira leve...

Solidão olhe a casa é sua
O telefone tocou, foi engano
E no meu descompasso
Na vida quem perde o telhado
Em troca recebe as estrelas
Pra rimar até se afogar
E de soluço em soluço esperar
O sol que sobe na cama
E acende o lençol só lhe chamando
Solicitando
Solidão que poeira leve
Se ela nascesse rainha
Se o mundo pudesse agüentar
Os pobres ela pisaria
E os ricos iria humilhar
Milhares de guerras faria
Pra se deleitar
Por isso eu prefiro chorar sozinho
Solidão que poeira leve...
Solidão, olhe, a casa é sua
O telefone tocou, foi engano
Solidão que poeira leve
Solidão olhe a casa é sua
E no meu descompasso passa o riso dela

Um abraço para todos:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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