terça-feira, maio 10, 2005

A Cidade que Deve ser a Capital Cultural do Brasil


Olinda Capital Cultural do Brasil


Esse ano será escolhida a capital cultural do Brasil e estou defendendo a escolha de Olinda que está pleiteando ter esse reconhecimento...
Quem tem um carnaval eclético com vários ritmos buscando sempre a liberdade dos foliões, que descem as ladeiras com uma alegria não vista em nenhum outro lugar...
Espero que o governo federal tenha sensibilidade e dê esse titulo para uma cidade em que você encontra Maracatu, Frevo, Ciranda, Coco de Roda, Afoxé, Mangue e tantos outros que encantam todos que a visitam...
Com quatro músicas que são verdadeiras clássicos, sobre essa cidade que todos devem vir conhecer, presto uma homenagem e espero que todos lutem para essa conquista:


Olinda
(Alceu Valença)
Olinda
Tens a paz dos mosteiros da Índia
Tu és linda
Prá mim és ainda
Minha mulher
Calada
O silêncio rompe a madrugada
Já não somos aflitos nem nada
Minha mulher
Tu voltas
Entre frutas, verão e tu voltas
Abriremos janelas e portas
Minha mulher
Olinda...
Hino do Elefante de Olinda
(Clídio Nigro / Clóvis Vieira)
Ao som dos clarins de Momo
O povo aclama com todo ardor,
O Elefante exaltando as suas tradições.
E também seu esplendor.
Olinda, este meu canto
Foi inspirado em teu louvor,
Entre confetes, serpentinas
Venho te oferecer com alegria o meu amor.
Olinda, quero cantar a ti esta canção,
Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar,
Faz vibrar meu coração de amor
A sonhar, minha Olinda sem igual,
Salve o teu Carnaval!
Marim Dos Caetés
(Alceu Valença)
Não chore menina bonita
Se Deus quiser
Te vejo na Marim guerreira dos Caetés
De novo pra subir ladeiras
Te dou meus pés
Olinda Marim tão bonita dos Caetés
Vamos embora cabra-cabriola
Tá chegando a hora da gente arribar
Vamos embora já fui caipora
No jogo da sorte sempre dei azar
Vamos embora sei do itinerário
Por ali passamos por aqui passou
Uma "a la ursa" da fita amarela
Abrindo janelas para o nosso amor
Olinda, Cidade Eterna
(Capiba)
Olinda, cidade heróica
Monumento secular da velha geração
Olinda, serás eterna
E eternamente viverás no meu coração
Quisera ver-te no passado, Olinda
Quando ainda eras cheia de ilusão
Para contemplar as tuas paisagens,
Para olhar teus mares e teus coqueirais
Pular na rua com a meninada
Brincar de roda e de cirandinha
Depois subir a ladeira do Mosteiro
Rezar a Ave-Maria
E nada mais.
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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