Homem da Meia Noite
Lu
Fúria do Mar
Escritor Solitário
Cinema, Literatura...
Cine Fila
MPB Net
Entrecantos
Léo Rios
PE A-Z
M-Música
Revista Continente
Estou entrando de férias deixei tudo pronto e quem vai publicar para mim é minha parceira Bia, estou de volta no domingo...
Entrando no clima de carnaval vou homenagear com essa foto do Homem da Meia Noite um grande compositor de frevos, maracatus e vários outros ritmos pernambucanos...
J. Michiles é um dos compositores preferidos de Alceu Valença e já fez verdadeiros clássicos na voz do Leque Moleque...
O filho dele Cesar Michiles é um dos melhores flautistas e saxofonistas do Brasil, tndo tocado já com Geraldo Azevedo, Fagner, Zé Ramalho e o próprio Alceu...
As músicas de hoje provam a versatilidade dele, pois temos dois frevos canções gravados por Alceu, temos um maracatu gravado pelo Nação Pernambuco, e um frevo de bloco registrado pelo Bloco da Saudade:
Diabo Louro
J.Michiles
Um diabo louro faiscou na minha frente
Com cara de gente, bonita demais
Chegou de bobeira fazendo zoeira no meio da praça
Quebrando vidraças isso não se faz
Foi paranóico fantástico, mágico
Me fez sedento, atento, elástico,
Chegou rasgando pisando, chicletizando total
Que loura bonita fazendo o diabo no meu carnaval
Me Segura que Senão Eu Caio
J. Michiles
Nos quatro cantos cheguei
E todo mundo chegou
Descendo ladeira
Fazendo poeira
Atiçando o calor
E na mistura colorida da massa
Fui bater na praça a todo vapor
Descambei passando pelos bares
Cheirei a menina e voei pelos ares
No pique do frevo caí como um raio
Me segura que senão eu caio
Me segura que senão eu caio
Recife Nagô
J. Michiles
O sol da Aurora raiou
Na terra do Capibaribe
Do frevo e do Maracatu
De Baque Virado
De todo encarnado
De todo Azul
Nasceu da pedra salina
Luanda, estrela divina
Recife batendo tambor
Desaguando pela Aurora
Recife, senhora de toda a magia
Que Omar derramou
Dona Santa feiticeira
Rainah Guerreira
Cantina Negreira
Recife Nagô
Nagô, nagô, Recife nagô
Sonhos de Pierrô
J. Michiles
Andei procurando um amor
Que me desse a vida perdida afinal
Sonhei sonhos de Pierrô
E soltei risos de carnaval
Me vi novamente nas ruas cantando
No Bloco vendo o meu passado voltando
Jogando confetes e flores para mim
Num painel colorido delirante assim
Um raio de sol no quintal derramado
Um meio perfil de alguém me chamando
E o bloco se fez ternura e saudade
Nenhum comentário:
Postar um comentário