quinta-feira, junho 16, 2005

Os Forrozeiros em Junho 16


Mais um dos Forrozeiros da MPB

Um daqueles artistas que passeam por todos os estilos que norteiam a MPB...
Como já foi feito aqui antes das bandas, temos Fagner que já teve um post anterior , então por isso não vou me alongar...
Tem no titulo o link para o site oficial dele, entrem que vocês vão curtir...
As músicas de hoje são forrozinhos gravados durante sua carreira e que com certeza mostram a força desse ritmo:



Cavaleiro da Noite
(Alcymar Monteiro)
Ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi,
Ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi
Um cavaleiro que corre no meio do noite
No meio do chuva, corisco e trovão
No brilho de um raio
Num cavalo baio, no escuridão
Voando, aboiando num cavalo alado
Levando seu gado, prum reino encantado
Já velho cansado, marcado, ferrado
No seu coração
Ê Boi, ê Boi
Mugindo seu gado no pé do mourão
Num grito de sorte
Um agôro de morte
Explode a boiada do seu coração
A porteiro se abriu
O cavaleiro partiu
E na boca do noite
Uma estrela surgiu
Último Pau-de-Arara
(Venâncio/Corumbá /J.Guimarães)
A vida aqui só é ruim
Quando não chove no chão
Mas se chover da de tudo
Fartura tem de montão
Tomara que chova logo
Tomara meu Deus, tomara
Só deixo o meu Cariri
No último pau-de-arara
Enquanto a minha vaquinha
Tiver o couro e o osso
E puder com o chocalho
Pendurado no pescoço
Eu vou ficando por aqui
Que Deus do céu me ajude
Quem sai da terra natal
Em outros cantos não para
Só deixo o meu Cariri
No último pau-de-arara
É Proibido Cochilar
(Antônio Barros)
O forró daqui é melhor de que o teu
O sanfoneiro é muita melhor
As moreninhas o noite inteira
No brincadeira levanta pó
É animado ninguém cochila
Chega faz fila pra dançar
E, na entrada está escrito
É proibido cochilar
É proibido cochilar
Cochilar, cochilar
É proibido cochilar
Cochilar, cochilar
A poeira sobe, o suor desce
A gente vê o sol raiar
O sanfoneiro padece
Mas, não pode reclamar
Se está ganhando dinheiro
É bom dinheiro ganhar
E ele leu na entrada
Que é proibido cochilar
Pedras que Cantam
(Dominguinhos/ Fausto Nilo)
Quem é rico mora na praia
Mas quem trabalha
Nem tem onde morar
Quem não chora dorme com fome
Mas quem tem nome joga prata no ar
Ô tempo duro no ambiente,
Ô tempo escuro na memória,
Ô tempo é quente
E o dragão é voraz....
Vamos embora de repente,
Vamos embora sem demora,
Vamos pra frente
Que pra trás não dá mais
Pra ser feliz num lugar
Pra sorrir e cantar
Tanta coisa a gente inventa,
Mas no dia que a poesia se arrebenta
É que as pedras vão cantar
Um abraço:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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