quinta-feira, junho 23, 2005

Os Forrozeiros em Junho 23


Esse é um dos Mestres

Um dos maiores artistas nordestinos que tenho a honra de homenagear nessa véspera de São João...
Jackson do Pandeiro é um daqueles artistas que deveriam estar presente em tudo que for relacionado à cultura nordestina...
Junto com Gonzagão ele está fazendo uma festa no céu para comemorar os festejos juninos...
Tem um site na internet que fala um pouco da carreira dele, então cliquem no titulo e entrem...
Quatro grandes clássicos na sua voz estão aqui para abrilhantar essa homenagem e quem nunca dançou ao som delas:


Na Base da Chinela
(Jackson do Pandeiro / Rosil Cavalcante)
Eu fui dançar um baile na casa da Gabriela
Nunca vi coisa tão boa
Foi na base da chinela
O sujeito ia chegando tirava logo o sapato
Se tivesse de botina sola grossa bico chato
Entrava pra dançar no baile da Gabriela
Tirando meia e sapato
Calçando par de chinela
O baile estava animado só na base da chinela
Toda turma disputava dançar com a Gabriela
Requebrar naquela base no salão só tinha ela
Todos convidados riam
Gostando da base dela
Jogaram no salão pimenta bem machucada
O baile da Gabriela acabou com chinelada
Home numa pisada dessa eu vou
Até amanhecer dia
Só nessa base a chinelinha no chão
Um a Um
(Edgar Ferreira)
Esse jogo não é um a um
Se o meu time perder tem zum-zum-zum
Esse jogo não pode ser um a um
O meu clube tem time de primeira
Sua linha atacante é artilheira
A linha média é tal qual uma barreira
O center-forward corre bem na dianteira
A defesa é segura e tem rojão
E o goleiro é igual um paredão
É encarnado e branco e preto
É encarnado e branco
É encarnado e preto e branco
É encarnado e preto
O meu time jogando, eu aposto
Quer jogar, um empate é pra você
Eu dou um zurra a quem aparecer
Um empate pra mim já é derrota
Eu confio nos craques da pelota
E o meu clube só joga pra vencer
Sebastiana
(Rosil Cavalcanti)
Convidei a comadre Sebastiana
Pra cantar e xaxar na Paraíba
Ela veio com uma dança diferente
E pulava que só uma guariba
E gritava: a, e, i, o, u, y
Já cansada no meio da brincadeira
E dançando fora do compasso
Segurei Sebastiana pelo braço
E gritei, não faça sujeira
O xaxado esquentou na gafieira
E Sebastiana não deu mais fracasso
Mas gritava: a, e, i, o, u, y
Cantiga do Sapo
(Jackson do Pandeiro / Buco do Pandeiro)
É assim que o sapo canta na lagoa
Sua toada improvisada em dez pés
- Tião
- Oi!
- Fostes?
- Fui!
- Comprastes?
- Comprei!
- Pagaste?
- Paguei!
- Me diz quanto foi?
- Foi quinhentos réis
Mas como é bom morar lá na roça
Numa palhoça perto da beira do rio
A chuva cai e o sapo fica contente
Que até alegra a gente com seu desafio
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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