domingo, junho 19, 2005

Os Forrozeiros em Junho 19


Um Casal Unido no Forró

Antes de começar tem um show de um grande amigo e é a mais pura MPB e tive a honra de ser o responsável por ele ter conseguido e estarei lá:

Puan
Pra Ficar
Auditório da Livraria Cultura
Paço Alfandêga
18:00
Entrada 1 Kg de alimento não perecivel

Agora voltemos ao forró...
O casal de paraibanos que tem uma historia dentro do forró está hoje aqui na homenagem aos forrozeiros nesse mês de junho...
Antônio Barros e Cecéu, fizeram juntos, separados ou então com outros parceiros grandes clássicos que ficaram marcados na história do forró...
Foram gravados por Luiz Gonzaga, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Marinês e tantos outros que cantaram os seus sucessos...
Quatro músicas que estão inseridas nos grandes clássicos do forró, pelo menos três delas a última eu escutei essa semana numa gravação do Trio Nordestino e achei muito interessante:

Sou o Estopim
(Antônio Barros)
Eu sou o estopim da bomba
É você que me faz se assim
Se não quer ver
Oestouro da bomba
Não encosta esse fogo em mim
Sei que será um estouro
Se você tocar em mim
Mas meu bem nosso namoro
So é gostoso assim
Por que você é o fogo
E eu sou o estopim
Forró Número Um
(Cecéu)
Sanfona véia do fole furado,
Só faz fum só faz fum.
Mesmo assim o cavalheiro
Faz um resfungado.
E o coração da morena faz tum tum.
O sanfoneiro animado puxa o fole.
Depois de tomar um gole de rum.
E haja fum, haja fum, haja fum
Forró com esse fole
É forró número um
Vem gente de todo lado,
Conhecer o sanfoneiro
Prque ele é o primeiro
A tocar no fole furado
Em pouco tempo
Já começa o zumzumzum
Sanfona véia assim
Não se vê em canto nenhum
E haja fum, haja fum, haja fum
Forró com esse fole é forró número um

Vamos Ajuntar os Troços
(Antônio Barros)
Vamos ajuntar os troços
O que é meu
O que é teu
Será só nosso
Esse negócio de viver dessa maneira
Na brincadeira
Vou ficar roendo os ossos
Que nem cachorro
Quando tá com fome
Qualquer coisa come
Eu vou morrer de fome
Meu amor, já não almoço
Esperando qualquer dia
Pra gente ajuntar os troços
Menino de Colo
(Cecéu)
Quando eu era, menino todo mundo me pegava
As mocinhas bonita, dava beijo e segurava
Me botava no colo, na banheira me banhava
Trocava minha fralda, nem sequer me censurava
Me dava chupetinha, preu chupar e eu não chupava
Eu era tão bestinha, abria a boca e chorava
Chorava por que eu queria o colo,
da mocinha mais bonita daquela que me beijava
Eu queria tá no colo daquela que me beijava
O Tempo foi passando, eu fui crescendo fui crescendo
De menino criança, home feito já morrendo
Morrendo de saudade da mocinha me querendo
Da fralda da chupeta, da banheira me aquecendo
Eu tenho na cabeça, uma coisa me dizendo
Que as mocinhas de ontem, também estão envelhecendo
Queria mesmo assim o colo dela,
porque é no colo dela que eu vou logo me aquecendo
Eu queria tá no colo daquela que me beijava
Um abraço para todos:
Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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