domingo, setembro 19, 2004

O Homem do "Pecado Capital"

Quem entrar aqui tem que visitar esse blog, é muito legal:

http://www.lubarbosa.blogger.com.br/

Agora só restam oito dias para se encerrar a votação das músicas das suas vidas, escolham e mandem um e-mail para:

blcarvalho@pop.com.br
bl_carvalho@yahoo.com.br

Hoje é dia de samba, aqui no blog pois iremos falar de um dos maiores artistas de um gênero musical que encanta o mundo:

Paulinho da Viola

É com muita satisfação que falo desse cantor e compositor que me fez pensar que o samba deve ser feito com simplicidade e com melodias e letras que toquem fundo no emocional e façam refletir como a música, hoje em dia está banalizada...
Desculpem a revolta, mas é que de vez em sempre eu paro para pensar e me chateio como artistas são menosprezados pela mídia...
Voltando ao Paulinho não tem muito o que falar dele, é só visitar o seu site que é muito legal, clicando no titulo do post, e vamos conhecer quatro músicas que ele gravou e só a primeira é que não é de sua autoria, mas é um clássico da MPB, não podia faltar:

Nervos de Aço
Lupicínio Rodrigues
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor

Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor
Nos braços de um tipo qualquer
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço
Que nenhum pedaço do meu pode ser
Há pessoas com nervos de aço
Sem sangue nas veias e sem coração
Mas não sei se passando o que eu passo
Talvez não lhes venha qualquer reação
Eu não sei se o que trago no peito
É ciúme, despeito, amizade ou horror
Eu só sei é que quando a vejo
Me dá um desejo de morte ou de dor


Sinal Fechado
(Paulinho da Viola)
Olá, como vai?

Eu vou indo e você tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo, correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranqüilo, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios...
Oh, não tem de que
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona?
Precisamos nos ver por aí
Pra semana, prometo,
Talvez nos vejamos, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
Tanta coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumi na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge a lembrança
Por favor, telefone,
Eu preciso beber alguma coisa rapidamente
Pra semana, o sinal
Eu procuro você
Vai abrir! Vai abrir!
Prometo, não esqueço
Por favor, não esqueça
Não esqueço, não esqueço adeus


Argumento
(Paulinho da Viola)
Tá legal, eu aceito o argumento

Mas não me altere o samba tanto assim
Olha que a rapaziada está sentindo a falta
De um cavaco, de um pandeiro ou de um tamborim
Sem preconceito ou mania de passado
Sem querer ficar do lado de quem não quer navegar
Faça como um velho marinheiro
Que durante o nevoeiro, leva o barco devagar

Coração leviano
(Paulinho da Viola)
Trama em segredo teus planos

Parte sem dizer adeus
Nem lembra dos meus desenganos
Fere quem tudo perdeu
Ah! Coração leviano
Não sabe o que fez do meu
Este pobre navegante
Meu coração amante
Enfrentou a tempestade
No mar da paixão e da loucura
Fruto da minha aventura
Em busca da felicidade
Ah! Coração teu engano
Foi esperar por um bem
De um coração leviano
Que nunca será de ninguém

Um abraço para todos:

Beto L. Carvalho
Carpe Diem

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